A Cimeira do G20, em Los Cabos/México de 19 de Jun – a sétima –, decorreu com pompa e circunstância, tendo motivado a presença ao mais alto nível dos seus representantes, conseguindo assim que os holofotes da imprensa mundial neles incidissem. Aproveitando (ou desaproveitando) o fato, de lá saíram algumas ideias mas não decisões concretas.
Visavam, com a sua presença e mediatismo, pressionar a Europa e a Alemanha em particular, para a tomada urgente de medidas substantivas de modo a poderem dizer ao mundo que estavam atentos, identificando o centro dos problemas na europa.
Qual Cinderela, Angel Merkel, aparentemente alheia a essa pressão, passeou-se como um princesa, honrada e venerada, sem resistências visíveis. Não se deixou pressionar e pelo contrário deu ainda mais visibilidade às suas teses de austeridade, rigor orçamental, convergência bancária, fiscal e política. As suas grandes linhas de força para a Europa saíram reforçadas. Os outros, submissos, dependentes, vergaram-se ao seu peso.
Como mais importante realça-se a vontade política expressa da maior integração do sistema financeiro europeu, o que inclui uma supervisão conjunta dos bancos e garantias sobre a segurança dos depósitos bancários.
Angel Merkel abordará assim reforçada a próxima reunião do Eurogrupo do dia 28 de Junho.
A ver vamos.
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