Domingo, 24 de junho de 2012
A revista "Der Spiegel" revela hoje um documento do Governo alemão que calcula os possíveis efeitos a nível macroeconómico do desaparecimento do euro à luz da atual crise das dívidas soberanas.
"Os países que sofreriam maiores desequilíbrios seriam precisamente os que estão a ser mais afetados pela crise das dívidas soberanas: Grécia, Irlanda, Portugal, Espanha e Itália"
"Comparando com esse cenário de rotura da zona euro, qualquer resgate parece um mal menor"
"As estimativas para a maior economia europeia indicam que o Produto Interno Bruto (PIB) cairia quase 10% no primeiro ano com uma nova moeda nacional e o desemprego atingiria cinco milhões de pessoas"
"As estimativas para a economia espanhola apontam para uma taxa de desemprego de 26,7% e o PIB recuaria 11%"
Depois disto, digo eu, a Alemanha, para seu próprio bem, não pode mais continuar a tratar do problema Europeu com tanta hesitação. O tempo corre veloz e começa a escassear. A ampulheta está a ficar vazia. Se acha que para prosseguir o projeto europeu quer ver primeiro aceites e implementadas por todos os outros 26 (16) as medidas que julga indispensáveis, tem de se impor de forma determinante na próxima reunião de 29 de Junho. Não acredito muito nisso – embora considerando que há melhores condições geopolíticas para o fazer –.
Acho que chegou a hora das grandes decisões.
Amanhã pode ser tarde.
"Os países que sofreriam maiores desequilíbrios seriam precisamente os que estão a ser mais afetados pela crise das dívidas soberanas: Grécia, Irlanda, Portugal, Espanha e Itália"
"Comparando com esse cenário de rotura da zona euro, qualquer resgate parece um mal menor"
"As estimativas para a maior economia europeia indicam que o Produto Interno Bruto (PIB) cairia quase 10% no primeiro ano com uma nova moeda nacional e o desemprego atingiria cinco milhões de pessoas"
"As estimativas para a economia espanhola apontam para uma taxa de desemprego de 26,7% e o PIB recuaria 11%"
Depois disto, digo eu, a Alemanha, para seu próprio bem, não pode mais continuar a tratar do problema Europeu com tanta hesitação. O tempo corre veloz e começa a escassear. A ampulheta está a ficar vazia. Se acha que para prosseguir o projeto europeu quer ver primeiro aceites e implementadas por todos os outros 26 (16) as medidas que julga indispensáveis, tem de se impor de forma determinante na próxima reunião de 29 de Junho. Não acredito muito nisso – embora considerando que há melhores condições geopolíticas para o fazer –.
Acho que chegou a hora das grandes decisões.
Amanhã pode ser tarde.
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