Quixotesco, pitoresco, romântico, irresponsável, demagógico. Vários qualificativos para dizer o mesmo. Mas dos mais aplicáveis ao caso Túnel do Marquês/Sá Fernandes, escolho demagógico e irresponsável. Claro que todos temos direito à liberdade de expressão e opinião e de pugnar pela justiça quando a vemos posta em causa. Porém tais direitos exigem responsabilidade e, no caso, por se tratar de um bem público, de redobrada responsabilidade. Movido por razões que ainda hoje se desconhecem mas onde os interesses pessoais e partidários estão seguramente, SF enceta uma batalha, hasteando a bandeira do bom senso e da boa gestão política, pretendo alterar as decisões doutrem. Não vou agora ajuizar se essa decisão doutrem foi boa ou má. O que me interessa neste momento é relevar a tomada de posição pública deste senhor e as consequências de tal acto. Depois de transitado em julgado, o tribunal não lhe deu razão. E, em consequência, e porque as obras estiveram paradas a aguardar o final do processo judicial, a autarquia em questão, a de Lisboa, vai ter de desembolsar para o empreiteiro mais 18.000.000 de euros para além do orçamentado. 18.000.000 M, repito. E o senhor viu garantida a sua continuidade na dita câmara como vereador, para cúmulo. Pelo meio foi saneado do partido, o Bloco de Esquerda. Cada um julgue por si de acordo com os dados que tenha sobre o assunto. Para mim essa atitude, irresponsável, repito, é totalmente condenável e é justo, isso sim, denunciá-la na esperança vã de que não se repita noutras paragens.
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