Dizem as estatísticas, não contestadas: 1,8 milhões de pessoas em Portugal vivem com menos de 500 € mensais.
De entre estes, há ainda os que vivem com pensões/reformas de 240/250 €. Há ainda os que recebem o rendimento mínimo. E ainda há quem não tenha qualquer fonte de rendimento.
Relembrando a história da humanidade, confirma-se que sempre houve classes diferentes em todas as sociedade. Não me ocorrem excepções. A era comunista proclamou a sua abolição mas mesmo dentro dela havia os 'mais iguais que outros', no dizer de Jorge Orwell.
Fixemo-nos por agora naqueles que ganham abaixo de 500.
No escalonamento das diferentes classes existe esta que não sendo embora a mais baixa é uma classe numerosa e perfeitamente identificada e visível. Observa-se uma certa menorização e até desdém no trato com que as classes mais altas, mais abastadas, as olham para não dizer toleram. A ironia disto é que é precisamente esta classe, tida como menor, que desempenha os trabalhos mais difíceis e servis para a classe alta. É ela que lhes limpa as casas. É ela que lhes lava as ruas. É ela que lhes cuida dos filhos. É ela que, quase sempre na sombra, é a sua muleta para tudo, importante muleta, na condução de suas vidas. É ela ainda que, em finais de vida, cuidam deles nos lares, muitas vezes com enorme e abnegada dedicação. Porque se igoram então!?
De entre estes, há ainda os que vivem com pensões/reformas de 240/250 €. Há ainda os que recebem o rendimento mínimo. E ainda há quem não tenha qualquer fonte de rendimento.
Relembrando a história da humanidade, confirma-se que sempre houve classes diferentes em todas as sociedade. Não me ocorrem excepções. A era comunista proclamou a sua abolição mas mesmo dentro dela havia os 'mais iguais que outros', no dizer de Jorge Orwell.
Fixemo-nos por agora naqueles que ganham abaixo de 500.
No escalonamento das diferentes classes existe esta que não sendo embora a mais baixa é uma classe numerosa e perfeitamente identificada e visível. Observa-se uma certa menorização e até desdém no trato com que as classes mais altas, mais abastadas, as olham para não dizer toleram. A ironia disto é que é precisamente esta classe, tida como menor, que desempenha os trabalhos mais difíceis e servis para a classe alta. É ela que lhes limpa as casas. É ela que lhes lava as ruas. É ela que lhes cuida dos filhos. É ela que, quase sempre na sombra, é a sua muleta para tudo, importante muleta, na condução de suas vidas. É ela ainda que, em finais de vida, cuidam deles nos lares, muitas vezes com enorme e abnegada dedicação. Porque se igoram então!?
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