Estive uns tempos a viver no Hotel Presidente em Luanda (5* +/- 300 €/dia) e fazia-me companhia uma senhora pertencente à PAM(?). Baixinha, gordinha, de bem com a vida, que toda a vida tinha pertencido a uma qualquer ONG. Vivia bem e feliz.
A tv relata-nos o caso de um português que vive no Haiti, integrando uma ONG, há 27 anos.
São conhecidos muitos exemplos de pessoas que periódica ou permanentemente se entregam as estas nobres causas. E ainda bem.
Muita dessa gente, porém, anda nessa actividade como única alternativa de vida, obtendo disso um bom rendimento, um quê de aventura que todo o ser humano ambiciona, e uma realização pessoal satisfatória, a coberto destas ong's. E é este lado que os media não falam. Dir-se-á que é justo e sem isso as ong’s não funcionariam. É verdade. Mas há que desmistificar a relativa moralidade e bondade destas atitudes. Continuar a apoiar essa gente sim mas percebendo as suas reais motivações.
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