1.
Observando o que se passa com as greves em Portugal chega-se a uma conclusão perturbadora. Quem é que tem capacidade, verdadeiramente, para fazer greve? Apenas os funcionários públicos e, de entre estes, os que melhor ganham e consequentemente os que mais poder têm para se organizarem em lobi e vir para a rua. Ex.: Professores, Enfermeiros, Transportes Públicos, Função Pública ...
Os outros, nem pensar. Os privados, pontualmente aparece um ou outro isolado que ameaça, mas raramente - nem me ocorre da última -, chega a vias de facto.
Ou seja, faz greve e provoca agitação pública, os funcionários públicos que ganham o seu ordenado mensal certinho do OJE - produzam ou não -.
Está isto certo? Questionável. Não está em causa o direito à greve. Absolutamente. Mas há aqui um longo mas que mexe com o sentir colectivo da sociedade. Pergunte-se a quem ganha o ordenado mínimo ou nem isso ou a quem tem de reforma 250/mês.
2.
Quem é prejudicado com as greves? As pessoas em geral que têm de suportar as vicissitudes de tais demonstrações públicas e aguentarem as suas consequências continuando a pagar as 'regalias adquiridas' e, ano após ano, mais reivindicadas e aumentadas.
3.
É ainda questionável a bondade dos cabecilhas profissionais que muitas vezes, se não sempre, se posicionam nestas organizações visando, com a visibilidade daí resultante, redimensionar os seus interesses pessoais que passam, as mais das vezes, por ilimitadas aspirações. Não cito nomes por serem por demais evidentes e conhecidos.
4.
Sou trabalhador privado, por conta de outrem, e apesar de estar num sector até agora também privilegiado, tal não aplana a minha visão sobre a organização e funcionamento da nossa sociedade que se pretende justa e equilibrada.
Observando o que se passa com as greves em Portugal chega-se a uma conclusão perturbadora. Quem é que tem capacidade, verdadeiramente, para fazer greve? Apenas os funcionários públicos e, de entre estes, os que melhor ganham e consequentemente os que mais poder têm para se organizarem em lobi e vir para a rua. Ex.: Professores, Enfermeiros, Transportes Públicos, Função Pública ...
Os outros, nem pensar. Os privados, pontualmente aparece um ou outro isolado que ameaça, mas raramente - nem me ocorre da última -, chega a vias de facto.
Ou seja, faz greve e provoca agitação pública, os funcionários públicos que ganham o seu ordenado mensal certinho do OJE - produzam ou não -.
Está isto certo? Questionável. Não está em causa o direito à greve. Absolutamente. Mas há aqui um longo mas que mexe com o sentir colectivo da sociedade. Pergunte-se a quem ganha o ordenado mínimo ou nem isso ou a quem tem de reforma 250/mês.
2.
Quem é prejudicado com as greves? As pessoas em geral que têm de suportar as vicissitudes de tais demonstrações públicas e aguentarem as suas consequências continuando a pagar as 'regalias adquiridas' e, ano após ano, mais reivindicadas e aumentadas.
3.
É ainda questionável a bondade dos cabecilhas profissionais que muitas vezes, se não sempre, se posicionam nestas organizações visando, com a visibilidade daí resultante, redimensionar os seus interesses pessoais que passam, as mais das vezes, por ilimitadas aspirações. Não cito nomes por serem por demais evidentes e conhecidos.
4.
Sou trabalhador privado, por conta de outrem, e apesar de estar num sector até agora também privilegiado, tal não aplana a minha visão sobre a organização e funcionamento da nossa sociedade que se pretende justa e equilibrada.
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