Nos últimos dias temos ouvido alguns ministros tomarem posições sonantes quanto à intenção de corrigir as despesas do estado, nomeadamente Assunção Cristas, em diversas empresas relacionadas com a Expo (80M€), e Álvaro Santos Pereira, cancelando dez troços da Baixo do Tejo (270M€). Se é para travar gastos inoportunos (Expo), adiáveis e porventura injustificados (Baixa do Tejo), aplaude-se a mediada, apesar, de com isso, o estado abdicar de ser o promotor da economia, (contrário à famosa teoria Keynes). Mas atendendo a que não há dinheiro, fica o benefício da dúvida. É demagógico contudo inseri-las no processo de reforma do estado que tanto se esperam. Reformar é outra coisa: é, principalmente, emagrecer o estado onde já é gordo. Institutos injustificados e em duplicado e Fundações que não o são verdadeiramente, são um bom exemplo. Outros sectores de onde se esperam grandes acções de emagrecimento são a Educação e a Saúde, Forças militares/militarizadas (levam uma enorme fatia do OGE: 80%), Autarquias e Governos Regionais. Aí sim estamos todos à espera, até quando…
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