sexta-feira, 31 de dezembro de 2021
sexta-feira, 10 de dezembro de 2021
18! Parabéns, Bernardo. 18!
quarta-feira, 1 de dezembro de 2021
42! Parabéns, Raquel. 42!
Gosto de dedilhar à volta dos nossos Encontros.
E começo pelo avant, sim, porque, como noutros, houve, também neste, um tempo de stand by feito de animação. Escolhemos para o efeito o ‘Reco’ que funcionou como mascote. Serviu o pobre coitado de ingrediente para agitar a imaginação e criar cenários divertidos.
Os ‘maduros’ entusiasmaram-se com a treta e os ‘menos maduros’ - concedo: jovens - também, mas mais conformes com suas ocupações.
Cada qual assumiu a sua tarefa de selecionar um sabor, de forma a incendiar os apetites e a garantir o prazer da mesa que, neste ínterim, íamos pondo à distância; e, por arrasto, duplicar o prazer da companhia a todos.
Chegado o dia, não só não faltou ninguém à chamada como trouxeram dos melhores petiscos das suas redondezas. Este popurri de paladares, regados com colheitas de boas safras, atearam o rastilho para uma noite que se adivinhava participada.
À chegada, a anfitriã, recém dona e senhora da propriedade, recebeu-nos com o seu habitual e sonoro Olá!, envolvido pelo seu sorriso alegre e franco que tão bem conhecemos. Franqueou-nos toda a casa, argumentando que, que, que… e recebendo, em troca, o elogio geral pela escolha. Acreditamos que aqui somará lindas memórias, desejando estar nelas incluídos.
Encaminhados para a mesa, aí distendemos os apetites, tão amordaçado pelos longos dias de espera.
E foi um regalo saltitar de iguaria em iguaria e agradável viajar pelas suas origens.
Qual o mais saboroso?
Cada um reterá o seu preferido. Quanto a mim, opto por todos. É que estou numa fase em que tenho dificuldade em rejeitar sabores. Treinei as papilas, não para a rejeição, mas para a degustação. Salvo raras excepções o estratagema está a resultar. Por outras palavras: “topo (quase) a tudo com’ós polícias”.
Terminamos com os Parabéns à nossa querida Raquel - como é possível haver alguém a fazer 42 anos!!?? - e com um Xi bem merecido e sentido.
De vez em quando sabe bem fechar as portas ao mundo exterior, esquecer, ainda que por pouco tempo, a agitação que o move, e abrir as do mundo daqueles a quem queremos bem.
Parabéns a Nós.
quinta-feira, 11 de novembro de 2021
Em Dia de São Martinho!
Até faz esquecer a água
A quem gosta mais de vinho.
A chuva fez intervalo
Para o Verão de São Martinho,
Logo à pressa fui buscar
As assadas, as cozidas e o vinho.
As adegas já estão cheias do líquido
Que faz mais bem que mal!
Bebendo-se um pouco mais que a conta,
Fica-se em vinha-d’alhos até ao Natal.
No dia de São Martinho
Vai à adega e prova o vinho.
Toma nota que ‘provar’
É só beber um copinho.
São tão quentes e boas
No fogareiro a estalar.
Venha de lá um do tinto
Para melhor as saborear.
“São tão quentes e boas”,
Canta-se no refrão do velho fado.
Come, come glutão
Até ficares saciado
Ao passar à tua janela
Pedi-te uma castanha assada
Distraída com a treta, brincaste:
Já está estragada!
Desconsolado com o sucedido
Ali permaneci de pé
Aguardando pelo menos
Um copito de água-pé.
Por não querer ‘ficar a seco’
Pedi-te então um queijinho
De olhar maroto e a sorrir
Atiraste-me um beijinho.
São Martinho, meu bom santo,
Atira-me a tua capa;
E mantém este Sol bonito,
A ver se da chuva a gente escapa.
Para quem trabalha, São Martinho,
Tem especial consideração;
Não lhes negues o que te peço
E dá-lhes um belo dia de Verão.
E para os demais também,
Sê amigo e satisfaz-lhes o desejo.
Para não ficarem em casa
E preferirem o arejo.
Para os meus amigos te peço hoje:
Sol, água-pé, castanhas e vinho;
Não me obrigues a pedir segunda vez,
Pois não te peço, nem baixinho.
Ai de ti se não me atenderes?
Não venho mais ao engano!
Ficas virado para a parede,
De castigo até ao ano.
domingo, 10 de outubro de 2021
“Chamada para o Morto”, by John Le Carré
trad.: J. Teixeira de Aguilar
Tema: Espionagem, crime, mistério.
Sucede-lhe o tamanho do seu nome que chegou a muito mundo, ocidental sobretudo, e ao meu também. A oportunidade de o ler é que só chegou agora.
Sendo, embora, seu primeiro livro, 1961, é um livro agradável de se ler. Não tanto pela trama ou pela história algo datadas (oportunidade revivalista), mas pelo rigor literário e minúcia narrativa, às quais dou particular valor.
Acresce uma boa tradução, não sei se perfeita, que nos envolve bem no ambiente em que decorre a ação, nomeadamente usos e costumes da época, recorrendo para o efeito à nossa terminologia e expressões conhecidas.
Prendi-me, entusiasmado, à sua prolifera imaginação, tão bem desenhada nas entrelinhas da sua escrita. A aparente simplicidade na forma prende, ab inicio, o leitor. Utiliza uma linguagem singela, escorreita mas que vai logo ao ponto.
Um léxico não muito elaborado - o que o obriga ao uso de mais palavras -, mas bem escolhidas, alinhadas e seguidas com entusiasmo.
quinta-feira, 30 de setembro de 2021
Parabéns, Ritinha, Minha Neta Linda
sexta-feira, 30 de julho de 2021
"O FIM DA HISTÓRIA E O ÚLTIMO HOMEM", by Francis Fukuyama
sábado, 10 de julho de 2021
Sardinhada Viets_Vila do Conde
sexta-feira, 7 de maio de 2021
70! É Bom Ter 70. | A Idade é uma Circunstância
terça-feira, 16 de fevereiro de 2021
Bom Feriado Carnaval/Viets
Por aqui, por Matosinhos, está tudo a gozar ao máximo este tão esperado quanto merecido feriado de carnaval.
Que saudades que eu tinha da minha casinha.
Ninguém pára um instante!
E, agora, nesta tarde que espero longa, vou assistir aos desfiles carnavalescos; mas confesso que ainda não decidi se pelo de Ovar, Torres Novas, Rio Janeiro ou Veneza; ou, quiçá, de Espinho, Porto, Maia/Penafiel, Famalicão, Stº Tirso.
Em Matosinhos, sim, porque aqui pelas ruas e marginal, vai uma animação que só visto.
Um conselho de amigo: não se entusiasmem. Não venham afoitos por aí abaixo que já não há bilhetes.
Estou aqui um bocado atrapalhado pois me faltam as palavras certas para lhes transmitir a alegria, a diversão, o entusiasmo que observo nos foliões! e em mim próprio!, e com isso tentar superar a da vossa terra. O que, sei, não será tarefa fácil.
Que ousadia a minha!
Talvez me possam ajudar descrevendo a que vai nas vossas ‘terrinhas’. Sim, ´terrinhas’ porque como aqui, de tão grandiosas, é impossível ultrapassarem-nos.
Alguém me pode explicar tão inusitada preferência?
Muito obrigado.
Pouco satisfeito com esta ‘mascarada’, admito, embora como longínqua hipótese, ficar na cratera do meu sofá a ver toda a animação que vai por aí... pela tv.
Qualquer dia contar-lhes-ei a história da cratera no sofá, uma cratera que fiz com todo o carinho e teeeempo. Através dela consigo já ver a Ópera de Sidney e cangurus saltitantes…
Gostariam de uma cratera assim? Posso enviar as instruções.
Então, divirtam-me.
“Não deixes para amanhã o que podes gozar hoje”
Abraços ‘a tutti quanti’
E saudades, claro.
Depois da crónica sobre o Carnaval pelas ruas e calçadão de Matosinhos e para não pensarem que foi bluff, junto fotografias do evento. O repórter estava lá e tudo registou ao pormenor mas, de momento, apenas estão disponíveis estas duas.
Sim, é verdade, as fotos refletem o pós-desfile, e já depois de tudo convenientemente limpo e arrumado.
Falta apenas retirar estas grades delimitadoras dos acessos, o que será feito brevemente - mal o mau tempo dê uma oportunidade. Suspeita-se que continuem por ali por mais uns tempos, segundo informações colhidas junto da edilidade local.
Também nos foi dito que, em princípio, para o ano haverá mais carnaval
Beijinhos e Abraços ‘a tutti quanti’
Nota: espera-se idêntica concordância da Madalena, pessoa insuspeita no caso.