Foram-me pedidas ‘dicas’ para uma publicação sobre o nosso último Encontro em Vendas Novas, a que acedi de pronto e com gosto, vindo principalmente de quem veio.
Não imaginava que o texto era limitado a 10 linhas e, dando liberdade ao meu apetite, fui por aí fora…
Depois de o saber, fiz um concatenate tentando manter o essencial.
Achei por bem, todavia, levar até todos os C.CAÇ 4640 o original.
Não imaginava que o texto era limitado a 10 linhas e, dando liberdade ao meu apetite, fui por aí fora…
Depois de o saber, fiz um concatenate tentando manter o essencial.
Achei por bem, todavia, levar até todos os C.CAÇ 4640 o original.
Aqui fica, com o abraço do costume: forte.
***
XX (re)Encontro da C.CAÇ 4640-Angola
Almoço Convívio
22JUL’2017
1972/1974/2017
Faz 45 anos neste Outubro próximo que um grupo de jovens, então recém-barbados, iniciavam uma história comum.
Atirados para a frente da ‘besta’ da noite para o dia, da noite para o dia se fizeram homens e, com o receio natural que acompanha os bravos, enfrentaram-na como melhor sabiam.
Atirados para a frente da ‘besta’ da noite para o dia, da noite para o dia se fizeram homens e, com o receio natural que acompanha os bravos, enfrentaram-na como melhor sabiam.
Nas singularidades do teatro de guerra, convivendo com elas, apesar delas ou por causa delas, suas vidas enriqueceram-se: mais Homens se fizeram.
Forjaram aí relações de amizades duradoiras que o tempo se encarregou de confirmar.
A sua história, de que se honram, é repegada anualmente e anualmente é recontada e acrescentada de novos episódios.
O desejo de reatar o fio da meada deixada em suspenso no Encontro de 2016, aliado ao de verem em cada um ‘a eterna juventude’, juntou-os, mais uma vez, em Vendas Novas.
E foi um belo (re)Encontro.
Estão diferentes? Estão. Mas também estão iguais.
Depois do abraço inicial, os seus 20 anos, como por magia, reapareceram e as naturais alterações fisiológicas tornaram-se imperceptíveis.
E conversaram…
E conversaram…
E riram…
E brincaram…
E galhofaram...
E contaram histórias antigas e novas…
E interessaram-se pelo dia-a-dia de cada um…
E quiseram saber das famílias…
E como ia a saúde...
E comeram e beberam…
Mostraram estar aí, animados, e a reivindicar do futuro o que de melhor ele lá tenha, recuperando a velha máxima militar de que a ‘velhice’ é um posto, com direitos próprios e merecidos.
O abraço final fez ranger alguns ossos mas aguentaram-se rijos como noutros tempos.
Nota_01
E comeram e beberam…
Mostraram estar aí, animados, e a reivindicar do futuro o que de melhor ele lá tenha, recuperando a velha máxima militar de que a ‘velhice’ é um posto, com direitos próprios e merecidos.
O abraço final fez ranger alguns ossos mas aguentaram-se rijos como noutros tempos.
Nota_01
Como sempre, lembraram seus camaradas e amigos africanos que por lá continuaram e para eles deixaram a habitual saudade.
§ - Lamentaram que muitos deles, senão todos, tenham continuado no serviço militar, embora por outras causas.
Nota_02
§ - Lamentaram que muitos deles, senão todos, tenham continuado no serviço militar, embora por outras causas.
Nota_02
Uma nota de apreço para os/as ‘acompanhantes’ que pacientemente abdicaram de si próprios para lhes dar todo o tempo de antena.
Nota_03
Nota_03
Uma lembrança para os que já partiram.
Nota_04
Nota_04
Melhor que este ou qualquer outro apontamento, António Lobo Antunes - que por lá andou nos mesmos lugares e tempo -, descreve com precisão superior em ‘Cartas de Guerra’ o ambiente que por lá viveram.
Sem comentários:
Enviar um comentário