domingo, 3 de setembro de 2017

“Bom Fim de Semana”: 2/3SET’2017

Registo com particular agrado e satisfação este fim de semana pela dimensão e impacto que os eventos em agenda ocorridos na região provocaram nas pessoas em geral e em mim também, claro.
Tiveram o seu epicentro no Grande Porto, nomeadamente Matosinhos, Porto e Gaia, e foram dominados por uma sã convivialidade social em que me integrei e de que fiz parte com gosto:

  • Campeonato do Mundo de 49er e 49erFX;
  • RedBull AirRace.

A primeira, observei-a, ora chapinhando no bate-ondas, ora bem lá do cimo do edifício do Terminal de Cruzeiros, com um overview panorâmico deslumbrante sobre Leça/Matosinhos/Porto/Foz e Mar… ‘tanto mar…’ (o horizonte, no sábado, esteve inalcançável, tal era a profundidade de campo, melhor dizendo, de mar).

A segunda, ainda a partir do cimo do Terminal de Cruzeiros, com vistas para a pista/hangares do RedBull, ali no Queimódromo do Parque da Cidade e, principalmente, já no domingo, calcorreando, passo a passo, pelas marginais marítima e fluvial de casa até à Ribeira/Baixa e retorno de Bus.

Não me entusiasma especialmente o RedBull AirRace, embora goste de ver; realço, sim, outros espetáculos gerados a partir dele.

E o primeiro e o maior, seguramente, é a afluência massiva de gentes oriundas de muitas paragens (falava-se em 850 mil (?)), que a troco do que cada um saberá, deixaram o recato de suas casas para, em família, engrossarem uma multidão deambulante entre a Foz e a Ribeira e não só. Todos os caminhos confluíam para aqui.

Para fazer o quê?

Nada, pura e simplesmente para usufruir de pequenos prazeres como o de sentir-se bem entre iguais, ou para concluir que há outros vizinhos para além dos seus mais próximos que fazem parte de um todo maior. E que, juntos, tudo fica mais interessante.

Petiscando pelo caminho, alonguei o percurso por umas horas saboreando 10 bons quilómetros, o que deu mais que tempo para digerir calmamente e captar para a máquina a sucessão de diversidades ocasionais que esta massa humana e logística  adequada iam oferecendo.
Havia que prever e suprir as necessidades de tanto gente em movimento e, no essencial, aparentemente, a organização não falhou.

Pelas 16:30 estava no Cubo de onde vi a final e o looping da ponte D. Luís.

Em boa verdade, não vi Cubo nenhum!
Mais parecendo uma reedição da Noitada de S. João, as margens das ribeiras do Porto e Gaia estavam saturadas de veraneantes e, pela nesga que me coube, só se viam cabeças, máquinas fotográficas, um pouco de rio e telhados.
Mas não me importei com o default, gostei de ver, sim, a moldura humana que pacata e ordeiramente ‘curtia’ o momento e compunha o cenário.

Belo e raro cenário.

Nota de rodapé:
Infelizmente, em resultado do tempo que vivemos, o condicionamento do trânsito, a visibilidade policial - incluindo o C.I. - e as barreiras físicas estrategicamente entrepostas, lembram-nos - sem dramas - que temos de abdicar de algum conforto a que estávamos habituados a favor da segurança colectiva.
Repito, sem dramas.

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