Agora que Tsipras, Varoufakis e o Syriza frequentam os
mesmos corredores de Bruxelas e respiram o mesmo ar dos seus parceiros -
conhecendo-os melhor, portanto -, de duas uma:
ou intuem que a UE vai ceder a uma fatia substantiva das suas
pretensões - e por isso estão a esticar a corda até ao limite -,
ou perseguem inconfessados objetivos - que nem os seus
próprios eleitores saberão exatamente quais -, esperando que o rebentar da
corda, por efeitos mágicos, os coloquem onde querem, se é que sabem onde querem
chegar!? Como chegar, parece não saber.
Continuo, agora com crença reforçada na união dos 18, que
estes, os 18, não vão ceder, preferindo assim o Grexit do Grupo.
As razões que unem os 18 são de grande amplitude,
concertação e impacto, a que se juntam outras de caráter mais político de uns e
económico-financeiras de quase todos, agora melhor geríeis, diz-se.
O futuro dirá se David vencerá novamente Golias. É, à
semelhança da imagem bíblica, um confronto muito desigual, sendo que as cartas
do jogo estão já bem sinalizadas.
A Europa e mais precisamente a UE não está preparada para
aceitar as ideias revolucionárias dos Syrizianos pois receia ser governada a
partir de uma incerteza revolucionária.
Brincar com o fogo nem sempre resulta...
Teria de haver mais Syrizas ou Podemos espalhados por
essa Europa fora de forma a dar força e consistência a um eventual sucesso.
Assim, apenas admito impercetíveis cedências por parte
dos credores.
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