quinta-feira, 26 de abril de 2012

25 ABRIL'2012. Os Capitães de Abril...

Desejo francamente estar errado e só o futuro o dirá, mas acho que as posições tornadas públicas pelos Capitães de Abril, a que se juntaram Mário Soares e Manuel Alegre (não se associando à comemoração da data), vão revelar-se, a médio prazo, altamente agitadoras e perturbadoras da 'paz' (contida) que até agora se tem vivido em Portugal, paz necessária para tentar resolver as nossas dificuldades internas próximas futuras, e para cuja solução muito vamos precisar, incontornavelmente, da ajuda externa. Receio bem que possa vir a ser o acender do rastilho, que todos sabemos existir mas que, inteligentemente, todos (com algumas exceções...) trabalham para que não seja ativado. Porventura algumas mentes mais agitadoras ou extremistas (não digo que não tenham razão), oportunistas e sedentas de protagonismos, irão cavalgar a onda agora rastilhada para avançar finalmente e dar a cara (inicialmente encoberta - há que estar atento aos primeiros sinais -), e acho que isso não serve a estratégia (certa) que Portugal persegue ao nível nacional e internacional. Esta paz (podre, pode dizer-se) coletivamente assumida, por muito que doa - e todos sabemos que está a doer e até a fazer sangue em muitos lados -, é indispensável para reganhar confiança e credibilidade internacional e assim, mais facilmente, podermos tentar sairmos do atoleiro em que estamos metidos.
E em que pantanal estamos!
§ Creio que Mário Soares errou ao tomar esta posição e desbaratou muitos créditos que lhe são devidos. Oxalá nada disso aconteça e o 'povo' continue calmo e sereno, a bem de um melhor futuro comum.

O que é dito no parágrafo anterior pode ter outra leitura e consequência, perfeitamente diversa, antogónica até e, quiça, benfazeja.
Sabemos que em democracia é fundamental a existência de partidos, organizações e instituições - legal e publicamente conhecidas - que agrupem os cidadãos, dando-lhes voz, e estes neles se sintam representados. Os cidadãos, em geral, gostam de se se sentir acolhidos e incorporados em grupos de todo o tipo - religiosos, políticos, sindicais, académicos, profissionais, desportivos, de bairro. Isso justifica-os, ajuda-os a explicarem-se e acalma-os, bebendo as ideias geradas no interior desses grupos e defendente dentro deles as suas.
Ora no espetro político atual e dado que o PS está do lado da TroiKa, não está a conseguir ser o catalisador e o agregador dos enormes descontentamentos que todos sabemos existir. Mais à esquerda, porque desde há muito se acantonaram demasiado, deixam de fora também imensa gente que neles não se revê.
Esta tomada de posição pública pelos Capitães de Abril, por Mário Soares e por Manuel Alegre, se vier a servir para acolher e almofadar quem por aí politicamente não se sinta representado pelos motivos atrás ditos, até pode ser benéfico para a manutenção da estabilidade. O mais grave é haver 'ovelhas tresmalhadas' que desgarrada, arbitrária, descontrolada e solitariamente resolvam agir por conta própria, fora portanto do controlo de qualquer grupo legal.
Veja-se a violência das manifestações sociais que perpassa, por vezes, pela Grécia e suas consequências internas e externas, e o contributo que a existência destes grupos desfiliados tem dado para a potenciar?

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Hotel D. Luís / Coimbra

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From: Hotel D Luis (Director) [mailto:director@hoteldluis.pt]
Sent: Tuesday, April 24, 2012 3:19 PM

Exmo. Senhor António Magalhães

Agradeço a preferência que tiveram pelo Best Western Hotel D. Luís e os comentários agradáveis relativamente à nossa equipa. Somos um ECO Hotel com preocupações ambientais e temos a certificação de qualidade ISO 9001/2008, cujo primeiro objetivo é superar as expectativas dos nossos clientes.
Infelizmente não conseguimos superá-las na totalidade. Estou certo no entanto que não seriam 2 ou 3 euros que alterariam a boa disposição e os objetivos desse fim de semana.
Em nossa defesa permita-me apenas dois ou três pequenos comentários:
1. O hotel tem apenas 10 quartos de casal alguns dos quais com cama king sise. Foram atribuídos 3 quartos com cama king sise com vista para traz e dois quartos com 2 camas, com vista para a frente. Era possível ficarem todos para a frente em quartos com duas camas. Tentámos oferecer o que pensámos ser melhor para o cliente – podendo se o cliente quisesse trocar os quartos para trás por quartos para a frente. Não atribuímos esses dois quartos – 127 e 227 - porque por serem mais pequenos do que os outros considerámos ficarem melhor alojados em dois quartos com duas camas com vista para a cidade. Porque nos disseram que preferiam um quarto de casal do que a vista a rececionista terá informado que tínhamos um quarto mais pequeno e com poliban. A rececionista entendeu que como eram 15.30 horas se não gostassem, os mudaria para quartos mais espaçosos para a frente. Foi essa a mensagem que deixou ao colega que a substituiu. Talvez tivessem ficado melhor nos quartos que inicialmente tínhamos atribuído… Tentamos ir ao encontro do que pretendiam.
2. Hoje a maioria dos hotéis já não tem quartos de casal. Também na minha opinião, infelizmente.
3. A alcatifa é uma chaga sobretudo para quem sofre de alergias. Infelizmente as grandes cadeias ainda a usam, e não têm imposto a vontade de alterar a lei para outra solução. Como hotel ecológico é nossa intenção trocar a alcatifa por outra solução.
Creiam V. Exas. que com a ajuda dos nossos clientes tudo faremos para melhorar a qualidade do turismo em Portugal e em particular em Coimbra.
Farei questão na próxima vez que nos visitarem de os cumprimentar e garantir a superação das expectativas.
Enquanto espero, envio a V. Exas. os melhores cumprimentos

Pedro Machado
Diretor geral
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Enviada: ter 24-04-2012 15:54
Exmo Sr Pedro Machado
- Gerente

Decorridos 20 dias sobre a 1ª resposta por si dada à questão por mim posta no início deste mês no e-mail abaixo e 10 sobre o seu regresso ao Hotel, e achando eu que é tempo suficiente para ter ponderado e ter tomado uma posição sobre o que então ali expus – que de resto inteiramente mantenho -, venho assim lembrar que continuo a aguardar o justo ressarcimento pedido.

Cmp
António Magalhães
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Enviada: ter 02-04-2012 15:54

Att.: Gerente Hotel Pedro Machado

1.
Somos um de grupo de 10 pessoas (Irmãos, já todos maduros), que regularmente fazem questão de ‘turistar’, interna e externamente num são convívio de que já lá vão anos.
Este ano, a opção foi Coimbra para recordar outros tempos, onde não faltou a vista a Universidade, a obrigatória descida do ‘quebra costas’ e a noitada do fado de Coimbra.
2.
A escolha do v/ hotel teve mais a ver com a vista panorâmico sobre a cidade que o local proporcionava, e menos com as estrelas da Unidade Hoteleira, em si mesma. Esperávamos contudo que as 3 estrelas estivessem dentro dos parâmetros regulamentares exigíveis; e no geral estava: do pessoal, cortês e atencioso, nada a dizer; do aspeto geral do hotel, a coisa ainda passa, mas, quando nos deparamos com a presença das ainda indesejadas e sempre anti-higiénicas alcatifas perfeitamente ‘desmodés’, sujas e gastas, aí sim, já há significativos reparos.
3.
De facto a única pretensão que o meu Irmão que atempadamente tratou do assunto reivindicou, foi 5 quartos com cama de casal, que de fato foram concedidos.
Mas, daqui para a frente é que apareceram as desagradáveis surpresas:
a) Quando selecionamos o v/ Hotel foi na perspetiva do usufruto de quartos panorâmicos com vistas sobre a cidade, por ser isso exatamente que queríamos e foram-nos atribuídos justamente os contrários: todos com vistas para as traseiras; não que não gostemos da natureza mas esperávamos ver os ‘pinheirinhos’ natalícios lá mais para Dezembro.
Desagradável.
b) Dois dos quartos atribuídos - e referimos-nos tão só aos nºs 127 e 227 -, por contraponto com os outros três, são completamente diferentes, exíguos em tamanho, e consequentemente com a distribuição do mobiliário/acessórios perfeitamente atrofiados, obrigando a ‘slalom’ constantes entre os dois ocupantes.
E disso não fomos avisados na receção.
Fomos alertados sim para a diferença dos componentes do WC (com poliban), a que não nos opusemos, até por preferências pessoais.
Consequentemente os dois casais a quem couberam os quartos em questão (127/227) passaram a noite praticamente sem dormir.
c) Argumentarão vocês (e foi o que disseram o pessoal da receção com quem dialogamos), que os ditos quartos têm as medidas estandardizadas.
Mas argumento eu que o valor comercial não é de todo comparável.
d) Em sequência, e deixando de fora o desagradável ‘ Claim Book’, solicita-se o competente ressarcimento da diferença comercial dos dois quartos, deixando também de fora a segregação do tratamento oferecido: ou seja, pagou-se montante igual por coisas diferentes.

Aguardando v/ notícias
António Magalhães
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Adorar o Estado, idolatrar Cristina ou a potência sexual do porco!

Argentina
"Quando a poderosa indústria da carne de vaca não cedeu, Cristina Kirchner reuniu-se com o lóbi rival e declarou aos jornalistas: a carne de porco aumenta a potência sexual; é melhor que Viagra; e, palavras suas, houve mesmo uma noite "impressionante" com o marido, Néstor, após um jantar porcino. O que aconteceu? A venda de porco disparou. O lóbi da vaca cedeu. E a Presidente ganhou. Ganha sempre. Mesmo quando perde."
Pedro Santos Guerreiro Jornal Negócios 18ABR2012

domingo, 15 de abril de 2012

A lição dos trabalhadores à economia

'A gente da troika anda parva com Portugal. Não percebe as nossas idiossincrasias. As negativas. Mas também as positivas. Incluindo esta: a flexibilidade que os trabalhadores das pequenas e médias empresas estão a revelar. E a capacidade destas para exportar. Salve! Assim se mereçam uns aos outros'
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"A outra idiossincrasia que está a funcionar bem é aquilo a que o governador do Banco de Portugal chamou na sexta-feira no Parlamento de flexibilidade tácita do mercado de trabalho. Muitas empresas exportadoras estão a ser mais competitivas por causa daquilo de que os trabalhadores abdicam. Ao contrário do que acontece nas grandes empresas e no Estado, há muitas PME que cuja competitividade está a ser financiada pelos trabalhadores, que interiorizam as dificuldades de sobrevivências das próprias empresas – e nivelam as suas condições à conjuntura. O caso mais radical são os salários em atraso: os trabalhadores preferem tentar preservar o seu posto de trabalho a recorrer a um tribunal e fazer valer os seus direitos. Este é o caso máximo de partilha de risco. E muitas empresas estão a safar-se à custa disso. Um exemplo claro: os trabalhadores dos Estaleiros de Viana do Castelo acabam de fechar um acordo em que trocam as férias de Agosto para poderem terminar a construção de asfalteiros para a Venezuela"
PSG, Jornal negócios, 15ABR'2012

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Pirâmide Queóps

Quando este enorme e imenso mar diariamente nos saúda com o seu sopro benfazejo, fresco, enérgico, renovado e revigorado, mais um pedra granítica é acrescentada à pirâmide Quéopsquiana da nossa existência ( …que pena não ser eterna!).