quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Repartição dos impostos

É que, desta forma – com impostos generalizados -, nenhum sector social/corporativo foi isoladamente afectado, e por isso não tem havido manifestações: estão todos a ser atingidos de igual forma(?). Como são todos, ninguém se manifesta. E o governo quer evitar as manifestações, não só por questões gestão política (de sobrevivência) como, diria que principalmente, por razões de visibilidade externa. Querem evitar a todo o custo (e que custo!) que Portugal dê uma imagem para o exterior de sublevação popular/nacional, como na Grécia tem acontecido. Uma das formas de neutralizar esses ímpetos revoltosos é repartir o problema por todos(?), não hostilizando este ou aquele sector. Ontem mesmo, qual Egas Moniz de corda ao pescoço, PPC foi ‘prostrado’, ‘de joelhos’, agradecer à Srª Merkel. Não que os Alemães não mereçam esse reconhecimento mas é humihante ver Portugal posto internacionalmente nesse papel. Os erros de gestão do passado vão começar agora a ser pagos. Oxalá se consiga, mas vai ser doloroso.

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