quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Madeira / U.E.

1.Nota-se bastante animosidade/revolta dos continentais contra os Madeirenses, quando se pensa na dívida enorme - 5/6 MM€ - que a Madeira (A. João Jardim) contraiu. Vêm inclusive ao de cima ideias de independência, não por parte dos madeirenses mas dos continentais. Estes não estão dispostos a pagar o que eventualmente lhes venha a caber para resolver aquela questão. Esquece-se, com facilidade, a consanguinidade do todo nacional (com Madeira+Açores). Fizeram a dívida que a resolvam, mas não à n/ custa, diz-se à boca pequena.
2.
Por contraponto e sem qualquer consanguinidade, que dizer da reacção dos (alguns) Finlandeses/Alemães, quando se negam a contribuir para resgatar o problema da dívida de Portugal?! Convenhamos que, aos olhos daqueles (poucos) cidadãos, não será fácil compreender a dita ajuda, sabendo eles que também lhes vai sair do bolso! Que, a curto/médio prazo, serão prejudicados directamente! Sabemos que aquela ajuda é justificada pelo cruzamento de interesses existentes entre os países e que ao fazê-lo estão a protegê-los. Mas ao simples cidadão a interpretação do funcionamento da alta finança passa um pouco ao lado.
3.Aos dirigentes políticos/media, compete um papel esclarecedor importante. Apenas palavras de solidariedade são insuficientes e até caem mal. As pessoas comuns querem mais. Querem saber exactamente o que está em causa. Podem não saber muito de finanças mas não são estúpidas.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Conluio entre Médicos e Professores!

2011-09-26 - (DN) '...entre Outubro do ano passado e Janeiro deste ano foram passados 70 mil atestados médicos a professores do ensino público, o equivalente a 514 mil dias de baixa. No total mais de onze mil clínicos assinaram as baixas. Só uma médica passou 413 atestados'.

Viva os Professores e os Médicos… Classes/Instituições privilegiadas, comendo todos à mesa do OJE! Contra estes comportamentos cívicos Mário Nogueira/José Manuel Silva não se pronunciam. Com que moral vêem para a rua reivindicar da sociedade mais privilégios?! Resolver assim problema português é impossível.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

A João Jardim_O Trapaceiro

Grande Líder? Caso patológico? Ora aqui está um caso em que a história será biface: i)se visto por um madeirense, será um grande líder: nos últimos 30 e tal anos transformou a região autónoma da Madeira numa das poucas regiões ricas do todo nacional. Com a sua liderança, ludibriando tudo e todos, conseguiu desviar para lá, milhões e milhões. Modernizou a ilha com vias-rápidas, túneis, boas acessibilidades, hospitais, Universidades, turismo … O povo da Madeira muito lhe deve; ii) se visto pelo nacionais - àparte a partidarite – será (tantos adjectivos possíveis…) um, digamos, sacana. Mas aldrabão, vigarista, trapaceiro… também lhe vão muito bem. Política e èticamente, é inadmissível a existência de um protagonista assim. Evidentemente que vencerá as próximas eleições de Outubro. A sua gente não quer saber como é que ele consegue o dinheiro, importa-lhe sim – tout court – que o arranje e continue a arranjar. Dar-lhe-ão ainda mais votos para poder continuar a trapacear, mantendo assim a torrente do leite e do mel activa e na direcção insular. Pessoalmente acho que estragou a Ilha, irremediàvelmente.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Ponto inicial: é preciso reduzir o custo do Estado

"Ponto inicial: é preciso reduzir o custo do Estado. Não há maior banalidade que dizer isto. Nem maior dificuldade, como se vê. O Governo de Pedro Passos Coelho já engoliu essa dose de humildade, e terá de a vomitar um dia: as gorduras que denunciou são um mito. Para cortar despesa do Estado é preciso ir aos salários Função Pública ou às pensões, é preciso ir às empresas do Estado, é preciso ir à Saúde e à Educação, é preciso começar a reduzir a dívida para baixar a âncora dos juros".
PSG-Jornal Negócios

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Repartição dos impostos

É que, desta forma – com impostos generalizados -, nenhum sector social/corporativo foi isoladamente afectado, e por isso não tem havido manifestações: estão todos a ser atingidos de igual forma(?). Como são todos, ninguém se manifesta. E o governo quer evitar as manifestações, não só por questões gestão política (de sobrevivência) como, diria que principalmente, por razões de visibilidade externa. Querem evitar a todo o custo (e que custo!) que Portugal dê uma imagem para o exterior de sublevação popular/nacional, como na Grécia tem acontecido. Uma das formas de neutralizar esses ímpetos revoltosos é repartir o problema por todos(?), não hostilizando este ou aquele sector. Ontem mesmo, qual Egas Moniz de corda ao pescoço, PPC foi ‘prostrado’, ‘de joelhos’, agradecer à Srª Merkel. Não que os Alemães não mereçam esse reconhecimento mas é humihante ver Portugal posto internacionalmente nesse papel. Os erros de gestão do passado vão começar agora a ser pagos. Oxalá se consiga, mas vai ser doloroso.

Cavaco e o imposto sobre heranças

Nem se esperava, de resto, outra atitude. Cavaco Silva junta-se às orientações do governo, dando-lhe cobertura política, optando por colaborar na recriação de impostos e mais imposto. (até parece que o que lhe importa mesmo, é ver garantidas as suas 2 reformas - 142M€/Ano -. Não fora José Sócrates ter imposto a lei da não acumulação - reformas/vencimentos - ainda receberia mais o ordenado de PR). Até as heranças, até agora isentas, querem taxar e CS deu já o seu aval.
A ideia que atravessa o país é que vão tentar resolver o problema do país, bàsicamente, com receitas dos impostos. As tão desejadas reformas do estado, que permitiriam equacionar um futuro diferente, mais sustentável, e finalmente mais justo, nem vê-las. Coragem, falta coragem para as implementar.