quarta-feira, 1 de janeiro de 2025
quarta-feira, 11 de dezembro de 2024
A Maria foi hoje enterrada(cremada).
segunda-feira, 11 de novembro de 2024
É noite de São Martinho_11NOV2024
segunda-feira, 30 de setembro de 2024
Parabéns, Marquesa. 🌹 SixTeen 🌹
segunda-feira, 26 de agosto de 2024
25AGO2024 - Dia da FdQ
Encontro FdQ_25AGO2024_1ª Geração
2ª Geração, promovida recentemente a 1ª.
Somos filhos de uma geração que viveu de 1912, o tio Manuel, a 2024, a tia Filomena. Estas 20 maravilhosas pessoas que tantas saudades nos deixaram, viveram estes 112 anos sempre sob o signo do Amor.
Somos filhos de uma geração de núcleos familiares numerosos. Somos filhos de Pais e Mães que, apesar das famílias numerosas e das inimagináveis dificuldades do seu tempo, nos amaram como ninguém; a cada um de nós. Que nos amaram no limite do seu saber e das suas forças; que nos testemunharam a dimensão certa do sentido de Família e da grandiosidade e nobreza do que significa o amor filial e familiar. Foi a maior e a melhor herança que nos deixaram.
Não foi fácil o seu tempo. Viveram na angústia, na escassez e nas muitas outras sequelas de duas grandes guerras; num tempo de uma sardinha para três… quando as havia; num tempo em reconstrução. Acredito que as suas maiores preocupações, mas também as suas maiores alegrias, fomos sempre nós os seus filhos. Por eles e por nós, nunca desistiram de si mesmos nem de nós. Graças a eles estamos aqui felizes e envolvidos num sentimento aconchegante de família, alargada a três gerações e por muito pouco a quatro.
Aprendemos com eles o principal: mais as coisas do coração e menos as académicas que, aliás, poucos as tinham e os que as tinham poucas eram. Mas são os afetos bem treinados que, gota a gota, dia a dia, dão o maior impulso, o melhor sentido e melhor colorido à vida. E esses, eles nos deram em abundância. Deram-nos a estrutura certa onde assentamos as nossas vidas.
Pegamos nessa estrutura afetiva e na alegria vinda daquele ambiente sadio de aldeia que, entretanto, se nos agarrou à pele - alguns de nós com alguma academia, outros com a aprendizagem do dia-a-dia - e, aos poucos, fomos tomando conta de nós, do tempo e do mundo que nos entregavam; do nosso mundo, um mundo em transformação acelerada e imprevisível.
Uma parte de nós engrossou o êxodo nacional dos anos ‘60 brigando por vida melhor no estrangeiro, bem longe das terras de Basto; outros migraram para as nossas cidades; outros conheceram mundos ainda mais estranhos como África ou Extremo Oriente guerrilhando por causas que com 20 anos mal conheciam; outros optaram por dar toda a sua energia a esta terra de Basto. Ainda hoje.
Dispersamo-nos por geografias nacionais e internacionais distintas; perdemo-nos de vista muitos anos, mas sabíamos, porque nos acompanhávamos à distância, de cada um de nós, ainda que sem os instantâneos Facebook, WhatsApp ou telemóvel. Estamos aqui porque essa distância foi apenas física.
O 25 abril ‘74 (estava eu em África com a G3 em punho), dinamitou o Status Quo paralisante de então e energizou-nos para voos mais altos. Ao jeito de cada um e da sua geografia habitacional, hesitantes mas confiantes, tateamos o futuro; fizemos as nossas opções de vida a cada dia. Já não precisamos de ser heróis como o foram os nossos pais - a geração recentemente extinta - mas a capacidade de amar os nossos próprios filhos estava-nos no ADN deles recebido, amor entretanto revitalizado e acrescentado nos nossos netos: os nossos amores, os nossos querubins, os nossos delfins mais recentes.
Temos a certeza que os nossos filhos, a segunda geração, já vão ao volante das suas vidas e que a conduzem com muita mestria; que já tomaram conta de si, dos seus e do mundo. Estamos felizes com eles e por eles.
À geração que nos gerou - e aqui relembramos o último adeus da última heroína, a Tia Filomena -, um grande bem haja e um grande obrigado pelos pais, avós, e bisavós que foram.
E um pedido às duas mais longevas da FdQ: que nos tenham deixado os seus ADN’s. Não somos exigentes: tanto aceitamos os 98 da Tia Filomena como os 101 da minha Mãe, a Tia Ana.
À, agora, 1ª geração, a minha, em fase de reforma ou a caminho, fica uma dica: que reformemos a vida e encontremos novas formas vibrantes de a viver… para além dos 101, já agora.
Diz-se por aí com humor que esta vida sempre é melhor que a outra… logo, há que vivê-la bem. Intensamente. Como se fosse a última e a única.
Às outras gerações: vão tomando conta disto e, principalmente, Sejam Felizes, sempre, dentro das bolhas inrebentáveis da simplicidade, da humildade e da coragem e crescente do amor. Amem e amem-se muito mantendo o espírito e o ânimo da FdQ.
O Amor é o elo maior e mais forte que a todos une e nos une.
Um viva a nós.
Um Viva à Família da Quelha.
sexta-feira, 26 de julho de 2024
Parabéns, Simão. ’🎈 13 ’🎈
‘13’ 🎈
Parabéns, Simão: ‘13’ 🎈
‘13’ 🎈
O meu Menino acaba de carimbar os seus primeiros Teen. Longe, longe demais de uma fulgurante meninice que tantas saudades me deixa.
Uma penugem de pêssego, que cofia desafiador, ensombra-lhe o lábio superior agrupando-o nos adolescentes. It’s a Man. Um milímetro mais baixo do que o avô - diferença que desdenha apressando-se a acrescentar-se mais dois milímetros -, trepa imparável para os seus 1.80m e tal. Ao meu lado, porém, não ultrapassará a altura de exMenino.
Não desejo que voltes para trás, Simão, e ver-te ‘fugir’ é uma alegria enorme. ‘Fugir’ contigo vai continuar a ser uma aventura fascinante.
Fiquei de coração inflamado, explodido melhor dito, quando em 16JUN2024 ergueste bem alto a Taça de Campeão Nacional. Nem me importei que tivesses enviado cabisbaixo para casa o meu Benfica.
Foi um Grande Dia aquele. E como festejaste! O foco, o esforço, a entrega, as horas e horas de treinos jorraram do alto daquela Taça e espalharam-se por todo o ringue em correrias de alegria. Orgulhosamente, ergueste-a bem alto e exibiste-a por todo o campo acompanhado dos teus amigos.
Contagiada pela vossa vitória que, entusiasmada, ajudou a conquistar e pelas alegrias que vocês todos lhes devolveram, de pé, a bancada cheia vibrou sempre durante o jogo e principalmente no final com a Vossa Vitória. Bebeu convosco muitas gotas que escorriam abundantes dessa Vossa Taça pródiga em gritos eufóricos e sorrisos contagiantes.
Sei que aquele sucesso, aquele entusiasmo, aquele companheirismo, aquela alegria fazem parte de ti há muito e assim vão continuar. E isso me deixa muito Feliz.
Um Xi, Meu ‘Pequenote’.
terça-feira, 11 de junho de 2024
Em jeito de Homenagem e Tributo à 1ª Geração da FdQ.
Meus 73, 05mai2024
segunda-feira, 1 de janeiro de 2024
terça-feira, 19 de dezembro de 2023
Cheese Castle, versus, Château du Fromage
segunda-feira, 13 de novembro de 2023
Guerra Palestina / Israel. Conversa com Amigos
Guerra Palestina / Israel
Meus Amigos
Não tenho por hábito entrar nestas discussões, não por alheamento mas porque este assunto é tão histórico, tão complexo, tão partidário, tão importante, que só uma crónica mais alongada como esta de Matos Gomes - crónicas que sigo há anos - permitem contextualizar e assim perceber melhor as múltiplas cambiantes do problema. Sim, porque de um problema se trata e ‘bicudo’ ao ponto de dividir opiniões e o mundo em geral.
Opinar numa simples frase tipo slogan ou texto curto é redutor ou então objetivamente direcionado. Percebe-se a parte que se defende mas não os fundamentos. E sabe a pouco.
No essencial não ponho em questão o que a crónica de MG detalha: foi claro.
Sublinho a parte em que MG refere que o ocidente tem a consciência pesada do holocausto. Mas sublinho ainda mais - MG não o disse mas digo eu - os ganhos que o mesmo ocidente consagrou com a aprendizagem da mortandade da II guerra: 70.000 milhões, lembro. O ocidente - mais que todos os outros - elegeu a vida humana como principal centralidade desde então. A banalização da morte foi parada. Nunca na história da humanidade houve um período tão longo - 70 anos - com tão poucas guerras/mortes.
Nem sempre corre bem, é certo, mas regimes alternativos - e conheço os principais in loco, como alguns saberão - estão a anos luz do nosso. E com mortandades semelhantes, ainda que sem guerras externas.
Dirão, mas a Europa - Portugal foi o primeiro - ‘roubou-lhes’, a partir de 1.500, a riqueza que tinham e travou-lhes a evolução. Aconteceu assim, sabemos, mas com essa riqueza a Europa construiu um futuro invejável para o ocidente. Para nós, e não só. O mundo em geral evoluiu muito com isso.
Naturalmente a fatia de leão ficou cá.
Geoestratégia
Peço que olhem para o mapa mundi, principalmente - para o caso agora em apreço - para a zona do médio oriente, e retenham em particular o golfo pérsico e mar vermelho (já estive em ambos).
O Golfo Pérsico contém 50% das reservas de energia - petróleo e gás - que alimentam as economias do mundo. A nossa também. Sem essa energia o mundo continuaria na Idade Média. Em 1.500 a população mundial era de 500.000.000, hoje, > a 8.000.000.000. E o fator energia foi central.
Enquanto o mundo depender destas energias para funcionar, para alimentar as pessoas, este Golfo será sempre importante.
Imagine-se que não era o ocidente a controlar os preços!!?? Imagine-se que eram os muçulmanos (para só falar nestes)!!?? A que preço a pagaríamos!? Imagine-se que o centro do motor económico do mundo era longe de nós: médio oriente, extremo oriente (China) ou Rússia? Em que posição económica estaria o ocidente? Nós, portanto.
Como proteger essa commodity tão vital?
A Europa e os EUA tudo fazem para travar a inevitável escalada de preços, não deixando que o controlo lhes escape.
Resp.: várias estratégias:
1.
Israel foi o cavalo de Troia no mundo árabe, na região do Golfo, em 1948.
Armaram Israel, incluindo com nuclear, do lado ocidental.
2.
Do lado oriental, o Paquistão foi o escolhido, também com nuclear (tem o 4° maior exército do mundo). A guerra entre o Paquistão e a Índia aquando da partição em 1948, tem isto na sua essência. Os EUA armaram o Paquistão para de lá proteger a saída do petróleo.
São estes dois países os poucos, aliás os únicos na zona com o poder nuclear.
3.
Prosseguindo o cerco ou se se quiser a proteção à circulação do petróleo/gás oriundos do Golfo, já no tempo do Trump, fez este um acordo com a Arábia Saudita no montante de 380.000.000.000 de USDs. A contrapartida era a Arábia Saudita fazer uma aproximação de paz a Israel, aumentando assim a segurança na saída do petróleo/gás. O Irão fica do outro lado do golfo…
4.
De sublinhar que em 1973, quando o preço do petróleo inflacionou para os 400%, - temos disso memória viva - os EUA fizeram um acordo com os países do Golfo (em geral) em que em contrapartida da segurança que ofereciam, obtiveram a garantia do preço do petróleo pago em USDs.
5.
Canal do Suez
Mar Vermelho
As diversas commodities produzidas no oriente e vendidas ao ocidente, transitam por ele. Com a sua construção os países ocidentais - nós - economizaram muito dinheiro em viagens muito mais longas e caras - 7.000 kms - cá por baixo pela África do Sul.
… e o preço dessas commodities ficaram-nos mais amigáveis.
§ - cada barco paga ao Egipto por cada passagem 251.000 usd. O Egipto fatura por ano, de momento, > 5.000.000.000 USD.
Mais um apontamento.
Estive em abril passado na América do Sul, Argentina e Chile (Paragónia).
No Chile fui ver a cidade Valparaíso, bem no sul daquele continente. A cidade de Neruda (visitei a casa).
Uma cidade encantadora mas agora, pobre; muito pobre. Tipo favela brasileira.
Porquê?
Porque com a construção do canal do Panamá, acabado em 2016, as commodities deixaram de contornar o sul da América do Sul. Com isso, as pessoas que aqui vivem saíram da rota económica mundial. Ficaram sem economia. Com isso, o preço das commodities que consumimos ficaram mais baratas porque os (quase) 15.000 navios que transitam agora pelo canal do Panamá deixaram de necessitar de contornar a América do Sul.
Quanta economia de escala foi aqui melhorada!!??
E paro por aqui.
Que importância tem a religião ou os regimes políticos, tantas vezes com guerras, nestes contextos geopolíticos e económicos? As pessoas que são apanhadas nestes ciclos são trituradas. Inexoravelmente.
Obviamente ninguém concorda com estas fatalidades mas alternativa melhor não a conheço.
Enquanto a Europa e os EUA puderem controlar as fontes de abastecimento para os seus países e suas gentes, tudo farão para o conseguir. Até porque, se os governos de ocasião não conseguirem a melhor condição de bem estar para as suas gentes, o ‘povo’ deita-os fora.
Sim, porque vivemos em Livre Democracia.
O resto são fait divers para entreter a imprensa e os ‘apaixonados’ políticos. E aos apaixonados, sabemos, sempre lhes faltou a razão.
Por último, mas dentro do mesmo tema: domínio do preço das commodities.
Ucrânia
O problema é milimetricamente o mesmo, apenas muda de commodity e protagonista.
Grandes produtores de cereais que alimentam o mundo:
2°. Rússia
3°. Ucrânia
Tenho dito
Abraço a Todos.
Mais um ponto:
No contexto em que o mundo vive atualmente, agrupado em grandes geopolíticas, que sentido faz?, com que argumentos negociais os pequenos - incluindo Portugal - enfrentariam os grandes blocos económicos?, como conseguiriam sobreviver os pequenos países?, se sozinhos neste mundo global?
Ainda bem que estamos num dos blocos e para já dos melhores: Europa.
DINÂMICO: Israel e Jordânia, com a PLV (dinamico-dinamico.blogspot.com)
http://dinamico-dinamico.blogspot.com/2023/05/viagem-argentina-e-chile.html?m=0