O 28Fev, perdão 29, espreitava há meses pelos intervalos do corrupio profissional de uns(as) e por cima do tricotar dos dia-a-dia de outros. Porque é que, justamente este ano! haveria de ter um dia mais? Ah, percebi: mais um dia de banho-maria para a afinação de temperos. Ótimo, então concordo. Saiam as papas e os rojões.
À moda do Minho, de Braga, de Famalicão, mais exatamente à moda da Madalena, o certo é que gulosamos um opíparo repasto que destronou mesmo o melhor dos manjares dos invejosos deuses. A ‘haut cuisine’ chegou a Matosinhos pelas mãos da Madalena, foi degustada por comensais de alto coturno e pontuada, com a sapiência testada nos confins do mundo, no topo da escala.
E para a Madalena não vai nada, nada, nada?
Tuuudo.
Obrigado(s), Madalena, perdão, Chef Madalena, pelo empenho, pelo resultado, pela dedicação e carinho.
“A alegria vai da tripa”, diz-se, mas nós, não o negando, temos mais recursos na algibeira que pomos em cima da mesma mesa que nos comprazem também.
A saber:
A simpatia desmedida da anfitriã Madalena;
Uma piada brejeira do Jorge ou uma incursão bem humorada no seu (e meu) Benfica;
A serenidade pausada das falas da Eduarda;
A atenta presença da recatada Branca;
O riso rasgado, franco e contagiante da Raquel;
A graça, das graças, da graciosa CarlaS;
A sustentável leveza dos suaves smiles da CarlaR;
A presença marcante da poderosa CarlaG;
A delicadeza da inefável Mary;
* Faltou o olhar perscrutador da ‘menina e moça’ Grace.
A saber:
A simpatia desmedida da anfitriã Madalena;
Uma piada brejeira do Jorge ou uma incursão bem humorada no seu (e meu) Benfica;
A serenidade pausada das falas da Eduarda;
A atenta presença da recatada Branca;
O riso rasgado, franco e contagiante da Raquel;
A graça, das graças, da graciosa CarlaS;
A sustentável leveza dos suaves smiles da CarlaR;
A presença marcante da poderosa CarlaG;
A delicadeza da inefável Mary;
* Faltou o olhar perscrutador da ‘menina e moça’ Grace.
De um ramalhete assim produzido - ‘boquet’ soa melhor - borrifado com a alegria, a espontaneidade o ‘savoir faire’ de cada um(a), só poderia resultar num dia bem vívido e gostoso. Por convivido em grupo, ainda mais.
Sei lá porquê!? mas estes dias, filhos de dias de espera são, parecem, deliciosamente longos. Dias mais cheios. Cada minuto vale a dobrar porque bem recheados; minutos sem segundos vazios! Mesmo os silêncios são fertilizados pelas pacatas presenças, abandonadas ao simples prazer presencial.
À medida que o silêncio se abre, como nas trufas com recheio, escorrem lá de dentro sons cremosos, macios, suculentos a pedir que os saboreiem com parcimónia. E nós, naturalmente, assim fazemos: sorvemo-los todos em doses curtas pelo prazer da pura degustação.
Vocês são fantásticas(o). São o ‘creme de la creme’. Gostam do que é bom. E não estou a pensar agora nas trufas.
Tenho a certeza que este boquet continuará assim viçoso por muito tempo. Mesmo assim de quando em vez iremos borrifá-lo - via WhatsApp, p. ex. - para que se mantenha bem fresco (as floristas aconselham). Mas atenção: o prazo de validade é curto. Vamos ver se se aguenta assim bonito até 18/19 Abril.
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