Bem pode Passos Coelho viajar em classe turística! A ideia de viajar em classe turística ou 'decretar' que os ministros e ele próprio, aos fins de semana, não usem os serviços do estado - carros, etc - se não em trabalho, em si mesma e atendendo à situação do país, entendida como exemplo, não é má. Só que, se não se estender capilarmente a todo o estado, é pràticamente inócua e demagógica. De efeitos económico/financeiros irrelevantes. Ora o que seria oportuno e de ganhos financeiros e éticos consideráveis, assim Passos Coelho tivesse força e coragem política para a impor, seria a de 'forçar' que essa medida fosse adoptada por TODOS os Users do estado. Não só ganhava o país, como ganhava ele próprio força política para 'impor' à população as medidas da 'troika'. É que ele vai precisar a breve prazo e muito dessa força para levar a cabo aquelas medidas. Oh se vai… Ocorrem-me dois Users que não seguem tal princípio e deviam: Presidentes de Câmaras e Chefes de Polícia. Nem uns, os presidentes de Câmara, nem outros, os Chefes de Polícia, são credores de tais reconhecimentos e distinções públicas; tão pouco outros ‘direitos’, nomeadamente, o uso privado de motorista. Excesso de mordomias! Sua passagem pelo lugar, os primeiros, é meramente acidental (vou ignorar por ora os presidentes das Câmaras de Braga/Vila do Conde, etc…). Sabemos que essa passagem é muitas vezes um óptimo investimento profissional futuro, para além de outros proventos imediatos. Estes 'direitos' que a classe política em crescendo após o 25Abril'74 usurpou, estão na hora de acabar. A oportunidade é de ouro e tem de ser aproveitada. Vem-me à cabeça muita coisa que tem sido publicada sobre 'direitos' atribuídos aos cidadãos gregos. É tempo de arrepiar caminho e não levar tanto à letra os exemplos gregos.
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