quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Fim do Caso Freeport

Ao longo de todo este processo, muitos foram os que vociferaram - a palavra mais exacta é conspiraram -, contra 1º Ministro, tentando atingí-lo polìticamente. Derrubá-lo simplesmente era o lema. A oposição, encabeçada entre outros por JPPereira, esmiuçava tudo à procura do melhor argumento para sustentar a tese da corrupção. Inteligentes como são e pensando, no seu egocentrismo, que conseguiam vender a ideia, e em perfeita deriva intelectual - eles que se julgam impolutos -, debitaram diàriamente sound bites para os media. Chegavam a parecer actos de autêntica catarse em público, chegando mesmo a construir uma corrente de opinião que quase levou o 1º Ministro à saída.
Finalmente - e diferente de muitos outros casos - o Tribunal pronunciou-se pela não acusação ao 1º M. Não se apurou qualquer tipo de envolvimento polìticamente condenável.
Curiosamente, diria que toda a gente - opinião publicada - se regozijou com a sentença, melhor dizendo, com o facto de, por uma vez, o tribunal ter concluído um processo destes.
Não vi, salvo distracção, ninguém dos outrora detractores da imagem do 1º M, dar a cara e retractar-se pela maledicência com que, objectiva e afanosamente se tinham empenhado ao longo dos meses na tentiativa de o enlamear. Ficou claro que, agora, tentaram passar pelos pingos da chuva sem que fossem vistos. Não mais falaram nisso e mais, ouvi muita gente bem-dizer do 1º M, realçando-lhe inclusive as qualidades como Governante.
É inaceitável que em política tudo valha para se conseguir chegar ao poder. Não prevalecem os valores tradicionais nem a ética e assim também a sociedade vai sucumbindo. Uma sociedade sem valores, sem referências, não é sustentável e terá um futuro bem complicado.

Sem comentários:

Enviar um comentário