sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

18! Parabéns, Bernardo. 18!


18! 18! 18!
Parabéns, Bernardo.
18! Ups. Quem os não quer!?

Conservo dos meus um tempo vívido e ebulitivo a que não me importaria de regressar… ora aqui está a piada do dia!
Nos meus dezoito, as energias masculinas eram muito concentradas e canalizadas depois para bem longe. Não obstante esse desígnio, carregado de cinzentos sombrios e contornos indefinidos, foi aceite como desafio. Com temor, naturalmente, mas de peito inchado, insuflado de coragem.
“A opção é avançar quando não dá para recuar”, - era o lema.

De lá para cá o mundo mudou e tu apareceste num outro, com pontos de contacto com os anteriores, sim, mas muito diferente e igualmente desafiante. Se não mais, ainda. Desafios que o teu periscópio foi detetando e o teu radar te ajudará, doravante, a optares pelas alternativas mais certeiras.
Aliás, sem desafios, isto é uma seca - como se diz.

O tempo de sofá esgotou-se em 2020. Já levantados e mais uma vez de peitos feitos, encorajamo-nos: venham lá esses novos desafios. Para ti e para todos.
(usei várias vezes a palavra ‘desafio’, eu sei)

18 Anos!
É certo que até agora estiveste a construir o teu mundo, pedra a pedra, para ficares melhor capacitado para entrares no de todos. E é com o que preferiste e amontoaste que o enfrentarás. É certo também que este mundo grande muda a cada segundo e o teu percurso, que está lá bem delineado mas escondido, terás de o descobrir sozinho na floresta das incertezas.

A chave da independência pessoal que te estava destinada é-te agora entregue. Recebe-a com galhardia e confiança. Sem deixar nada para trás, vai fixando lá longe os horizontes mutantes e ajustando o percurso sempre que necessário. Porém, se a chave emperrar - e pode acontecer -, sabes que tens nos m&c os artífices para a tentar desbloquear.
A força centrípeta dos m&c sempre te atrairá para o seu núcleo onde, de resto, sempre estás.

Lá está este meu tio-avô com ares de sabichão!, - rirás. E tens razão no desdém; mas é que os que vão mais à frente têm a ambição, mania talvez, de deixar as pedras bem postas no caminho para que aqueles de quem gostam encontrem, não o mesmo, mas o seu caminho mais facilitado e se magoem o menos possível. Enfim, presunções que relevarás, - te peço.

E chega de filosofias baratas, se é que tiveste pachorra para chegar até aqui.
Vai, pois, e diverte-te mais ainda. Sem diversão isto é pouco interessante. Fica mais esta dica, mas prometo ser a última.

Com certeza já recebeste um abraço mais que forte e apertado dos teus pais, que te amam como ninguém mais.
Recebe agora um abraço também forte e apertado dos teus avós, para quem continuarás a ser o seu menino.
Outro, igual, de todos nós, os m&c.
Dos teus amigos.
Falta alguém, digamos… especial?

Teu Tio-Avô,
que te tem sempre por perto,


quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

42! Parabéns, Raquel. 42!


Gosto de dedilhar à volta dos nossos Encontros.

E começo pelo avant, sim, porque, como noutros, houve, também neste, um tempo de stand by feito de animação. Escolhemos para o efeito o ‘Reco’ que funcionou como mascote. Serviu o pobre coitado de ingrediente para agitar a imaginação e criar cenários divertidos.


Os ‘maduros’ entusiasmaram-se com a treta e os ‘menos maduros’ - concedo: jovens - também, mas mais conformes com suas ocupações.


Cada qual assumiu a sua tarefa de selecionar um sabor, de forma a incendiar os apetites e a garantir o prazer da mesa que, neste ínterim, íamos pondo à distância; e, por arrasto, duplicar o prazer da companhia a todos.


Chegado o dia, não só não faltou ninguém à chamada como trouxeram dos melhores petiscos das suas redondezas. Este popurri de paladares, regados com colheitas de boas safras, atearam o rastilho para uma noite que se adivinhava participada.


À chegada, a anfitriã, recém dona e senhora da propriedade, recebeu-nos com o seu habitual e sonoro Olá!, envolvido pelo seu sorriso alegre e franco que tão bem conhecemos. Franqueou-nos toda a casa, argumentando que, que, que… e recebendo, em troca, o elogio geral pela escolha. Acreditamos que aqui somará lindas memórias, desejando estar nelas incluídos.


Encaminhados para a mesa, aí distendemos os apetites, tão amordaçado pelos longos dias de espera.

E foi um regalo saltitar de iguaria em iguaria e agradável viajar pelas suas origens.

Qual o mais saboroso?

Cada um reterá o seu preferido. Quanto a mim, opto por todos. É que estou numa fase em que tenho dificuldade em rejeitar sabores. Treinei as papilas, não para a rejeição, mas para a degustação. Salvo raras excepções o estratagema está a resultar. Por outras palavras: “topo (quase) a tudo com’ós polícias”.


Terminamos com os Parabéns à nossa querida Raquel - como é possível haver alguém a fazer 42 anos!!?? - e com um Xi bem merecido e sentido.


De vez em quando sabe bem fechar as portas ao mundo exterior, esquecer, ainda que por pouco tempo, a agitação que o move, e abrir as do mundo daqueles a quem queremos bem.


Parabéns a Nós.