quinta-feira, 19 de abril de 2018

Angola: corria o ano 2000/2001 - TF / BmA

Olá, Ana Preto
Olá, Ana Lúcia (grandes negócios, hã? Já vendeu os cabelos no Roque Santeiro?)
Olá, Júlia (alegre, gaiata, de sorriso bonito)
Olá, Denise (a Lourinha)
Olá, Fernanda (sempre preocupada em fazer tudo bem)
Olá, Pimentel (o homem dos números)
Olá, Luís (a informática em boas mãos)
Olá, Elisa (de sorriso franco)
Olá, Florindo Panzo
Olá, Queirós (o aventureiro)
Olá, Ricardo (o bon vivant)
Olá, José Silva
Olá, Vítor Hugo (o jantar no Trópico estava ótimo)
Olá, Isménio (que ricas tainadas)
Olá, Lemba
Olá, Sr Domingos (Ob., conduz muito bem)
Olá, Alberto Alves
Olá, Rui Franco
(cito de cor)
… e mais alguns/algumas cujos nomes e apenas os nomes, o tempo varreu.
A todos, a essa Equipa de cerca de 30 pessoas, um abraço forte e caloroso com 18 anos de tamanho.
Peço que o façam chegar aos ausentes. Obrig.

Pois foi em 2000/2001 que, inserido numa Task Force profissional - vou saltar o detalhe -, convivemos por quase um ano.
Foi um tempo e uma experiência extraordinários para mim. Creio que por força das circunstâncias exigentes ao tempo - ainda o Savimbi era vivo -, as recordo e muitas vezes revivo com particular intensidade e agradável nostalgia.

Ter tido uma segunda oportunidade de coabitar em África/Angola/Luanda - a primeira de Dez’72_a_Dez’74 como oficial do Exército Português - foi uma dádiva que, apesar dos riscos inerentes, acolhi com um misto de preocupação barra entusiasmo.
Um convite destes não se recusa, até empolga.

De vocês, a quem alguma coisa terei levado, muitas mais recebi: companheirismo, proximidade e amizades que perduram. Não levem a mal se destacar o inexcedível Luís. Acompanhou a Equipa profissionalmente mas sobretudo particularmente, abdicando muitas vezes do lado pessoal e familiar e, ao nosso lado, levou-nos a conhecer a nova Angola: do Dondo ao Kissama, Mussulo, Barra do Kwanza, Ilha, Fazenda Tentativa, a Baixa, Miramar, Mutamba, Forte, a Luanda profunda dos Musseques e muito mais.

Esses tempos não eram fáceis, não obstante, foi um ano não apenas bom mas ótimo, esse.

Vocês, os que aí viveram e vivem, elevaram a coragem, a opção de vida, a níveis que não são fáceis de entender mas que muito aprecio e respeito; e desejo que assim continuem apesar das vicissitudes ao virar de qualquer esquina, colhendo no dia-a-dia o que de bom esse país tem. E muito é.

Continuarei a acompanhar cada um apesar da distância e com as novidades que amiúde por aqui são notícia.

Vou continuar o que iniciei: guardar esse período e principalmente o convívio com todos bem guardado de forma a tudo preservar o mais possível; sempre.

Abraço