XIX Encontro C.CAÇ 4640
Lourinhã
30JUL’2016
Lourinhã
30JUL’2016
Foi mais
um (re)Encontro agradável e calmo, igual a outros, afinal, porque o que
nos reúne não justifica exuberâncias. Não são precisos foguetes para
sabermos que estamos em festa.
Encontro de amigos que se sabem unidos numa amizade inquebrável e que já conta com 44 anos de tamanho (1972/2016). Amizade forjada em dificuldades, alegrias e outras vivências comuns que fomos capazes de experimentar e superar, apesar da tenra idade de então.
Quem diria, quem garantiria, que 150 jovens fossem suficientemente homens para suportar aquelas condições tão inóspitas e tão adversas?
Encontro de amigos que se sabem unidos numa amizade inquebrável e que já conta com 44 anos de tamanho (1972/2016). Amizade forjada em dificuldades, alegrias e outras vivências comuns que fomos capazes de experimentar e superar, apesar da tenra idade de então.
Quem diria, quem garantiria, que 150 jovens fossem suficientemente homens para suportar aquelas condições tão inóspitas e tão adversas?
Mas fomos (e somos) valentes.
Amigos que se
‘vêem’ amiúde à distância (é raro o dia em que não nos ‘visitamos’) mas
com um abraço saudoso à chegada que faz ranger os ossos.
O apertar dos ossos apenas testa o estado de saúde atual e ficamos a saber que estão rijos e não rangem assim tanto.
Um simples ‘olá’ e um abraço foram o bastante para reatar o diálogo - nunca interrompido, aliás -, como que na continuação do de ontem.
O apertar dos ossos apenas testa o estado de saúde atual e ficamos a saber que estão rijos e não rangem assim tanto.
Um simples ‘olá’ e um abraço foram o bastante para reatar o diálogo - nunca interrompido, aliás -, como que na continuação do de ontem.
Os anos, entretanto passados, são rapidamente obliterados das nossas
vidas e a jovialidade, a expressão e o entusiasmo dos nossos 20 anos,
reaparecem como que num passe de mágica. E que magias poderosos são
essas que reascendem com tanta facilidade memórias antigas que o tempo
teima em substituir!?
Sem sucesso, todavia, pois as recordações são suficientemente fortes para que lhes resistam, contrariando assim a erosão natural de que se fala.
Sem sucesso, todavia, pois as recordações são suficientemente fortes para que lhes resistam, contrariando assim a erosão natural de que se fala.
É certo que n’alguns de nós já vão aparecendo alguns ‘cabelos pretos’;
outros até se esqueceram de os trazer;
uns tantos trouxeram os quilos todos com que as generosas e amigas esposas lhes foram robustecendo os corpos anafados;
outros exibem os excessos de grandes tainadas em orgulhosas barrigas que, descansando sobre o cinto, aguardam nova oportunidade;
outros, para não ouvir tantas histórias repetidas, escondem astuciosamente tampões nos ouvidos;
outros já confiam mais em pernas alheias que nas próprias;
outros, como as mós de moinhos já gastas, substituíram as próprias para melhor triturar futuras grandes comezainas;
quase todos, como que numa divertida competição, desfilam o rol de ‘benefícios’ com que foram bafejados por ‘saudáveis’ maleitas, trazendo sempre à mão os aconselhados suplementos alimentares, acompanhados de conhecedoras explicações científicas, bem fundamentadas e adequadas ao caso...
outros até se esqueceram de os trazer;
uns tantos trouxeram os quilos todos com que as generosas e amigas esposas lhes foram robustecendo os corpos anafados;
outros exibem os excessos de grandes tainadas em orgulhosas barrigas que, descansando sobre o cinto, aguardam nova oportunidade;
outros, para não ouvir tantas histórias repetidas, escondem astuciosamente tampões nos ouvidos;
outros já confiam mais em pernas alheias que nas próprias;
outros, como as mós de moinhos já gastas, substituíram as próprias para melhor triturar futuras grandes comezainas;
quase todos, como que numa divertida competição, desfilam o rol de ‘benefícios’ com que foram bafejados por ‘saudáveis’ maleitas, trazendo sempre à mão os aconselhados suplementos alimentares, acompanhados de conhecedoras explicações científicas, bem fundamentadas e adequadas ao caso...
Um regalo de ver tanta ‘harmonia’ no grupo.
Àparte
a brincadeira, todos - e isso é que é importante -, alegres e bem
dispostos, bem resolvidos com a vida e com claras intenções de manter
este estado de coisas por ainda muitos e bons anos.
Oxalá.
Oxalá.
Aqui fica um abraço em aberto para o próxima Encontro.
Uma nota adicional e especial para cumprimentar todos os acompanhantes -
familiares e outros - e dizer-lhes que são sempre muito Bem-Vindos e
são parte importante deste Grupo. Com eles, estes Encontros são ainda
mais interessantes ao acrescentarem alegres distrações a algumas
nostalgias excessivas.
António Magalhães