A Madeira viu o deficit do seu orçamento acumulado excessivo até 2000, saldado por obra e graça de intenções ‘políticas’, para simplificar. Tal acção visava criar novas bases de partida ao Governo Regional e avisar aquele Governo que, a partir daí, devia ganhar juízo.
O que aconteceu?
AJJ, ao o seu velho estilo, ignorou. Continuou a gastar o que tinha e o que não tinha, endividando-se mais e mais, ano após ano, chegando agora à impressionante soma de 600 M.
Fez aeroporto, auto-estradas e viadutos. Modernizou em geral a Ilha a pontos de a tornar a 2ª região mais rica do País, a seguir à de Lisboa. Favoreceu os madeirenses em detrimento e à custa do resto do País, ao taxar o IVA local a 14%, contra os 20 nacionais e ao financiar-se no futuro, não à custa dos locais mas do OGE.
Posto isto é exigível que o Governo Nacional diga basta e faça alinhar a Ilha pelo resto do País, nem que para isso tenha de alterar a lei das Finanças Regionais.
Não pode o resto da população portuguesa permitir que um qualquer Governo continue a alimentar o AJJ e seus apaniguados. É fácil assim ‘fazer flores’ e pavonear-se com o povo pelos carnavais e romarias.
Muito me move contra AJJ quer pela forma quer pelo conteúdo da s/ postura como governante e este lado da questão é só mais um a alimentar o meu desacordo.
É claro que os madeirenses ‘gostam’ do AJJ. Se lá vivesse também votava nele... Viva o forró!
sábado, 30 de janeiro de 2010
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Raul Solnado | Homenagem
Este homem ajudou muita gente, a mim também, a viver uma vida mais feliz. Ainda novo o seu 'tá lá, é da guerra', foi uma novidade no humor no n/ País. Teve tal impacto nas pessoas que perdurou anos e anos. Na sua despedida, aos 80 anos, foi ainda lembrado este skecht. Deu-lhe fama e encorajou-o a prosseguir nessa senda. Fê-lo toda a vida, sempre brilhante. Atrás dessa ideia outras vieram. Passou para as 'revistas à portuguesa' sempre com enorme êxito e, mais tarde, para o famoso ZipZip de cariz marcadamente de intervenção política. O formato foi bom e duradoiro. E ainda bem. Foi bom para ele e para as pessoas que sempre o reconheceram e acarinharam. A homenagem que o País lhe prestou no final da vida através de toda a imprensa, foi genuína e merecida. Pouco faltou para ter lugar no Panteão Nacional. Bastava-lhe mais um pouco de internacionalização. É credor de muita gente de muitos bons momentos que ajudou a passar. E isso já é bastante para ser sempre recordado.
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
GRIPE A
(i)GRIPE A. Nascida no México e como que ligada por um interruptor, a notícia chegou instantaneamente a todo o mundo. A imprensa – internacional e nacional - fez o seu papel, o de sempre aliás, e a notícia ecoou em todo o lado mesmo nos cantos mais recônditos. Preocupada em arranjar notícias que lhes enchessem as páginas, a imprensa não cuidou de investigar o que estava por trás da notícia. Replicaram-se simplesmente uns aos outros. Uns alimentaram os outros e todos comeram do mesmo prato. Rico e farto por algum tempo. Consequentemente, numa sociedade fortemente mediatizada, a população em geral deixou-se tomar pelo pânico. E os (ii)governos ficaram com esse problema para resolver: acalmá-las. Nenhum governo tinha condições para negar o que a imprensa tornava crível. E os governos responderam comprando vacinas. Todos compraram vacinas, milhões de vacinas, gastando milhões de euros. E as farmacêuticas facturaram…
Interessante foi verificar a reacção das (iii)pessoas. Se num primeiro momento aderiram, preocupadas, e em massa à ‘doença’, não aderiram depois, avisadas (?) à cura. Porque é que não quiseram vacinar-se? Fenómeno ainda mal percebido. Será que adivinharam que não se justificavam preocupações!? Que tudo não passava de uma grande, desmesurada e empolada aldrabice? O certo é que a gripe ainda aí está (na semana finda ainda houve 3.500 casos) mas a s pessoas não querem saber. A imprensa deixou cair o tema. A pressão inicial desvaneceu-se. Vão vivendo a ver o que dá mas muito menos aflitas. E os Governos, o que vão fazer com os excedentes de vacinas? (em França sobraram milhões…). Quem paga esses excedentes? O orçamento de estado, òbviamente. Todos nós, interiorize-se. Quem os recebeu? (sim porque esses não vão devolver o dinheiro). E assim vai o mundo…
Interessante foi verificar a reacção das (iii)pessoas. Se num primeiro momento aderiram, preocupadas, e em massa à ‘doença’, não aderiram depois, avisadas (?) à cura. Porque é que não quiseram vacinar-se? Fenómeno ainda mal percebido. Será que adivinharam que não se justificavam preocupações!? Que tudo não passava de uma grande, desmesurada e empolada aldrabice? O certo é que a gripe ainda aí está (na semana finda ainda houve 3.500 casos) mas a s pessoas não querem saber. A imprensa deixou cair o tema. A pressão inicial desvaneceu-se. Vão vivendo a ver o que dá mas muito menos aflitas. E os Governos, o que vão fazer com os excedentes de vacinas? (em França sobraram milhões…). Quem paga esses excedentes? O orçamento de estado, òbviamente. Todos nós, interiorize-se. Quem os recebeu? (sim porque esses não vão devolver o dinheiro). E assim vai o mundo…
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Classe baixa
Dizem as estatísticas, não contestadas: 1,8 milhões de pessoas em Portugal vivem com menos de 500 € mensais.
De entre estes, há ainda os que vivem com pensões/reformas de 240/250 €. Há ainda os que recebem o rendimento mínimo. E ainda há quem não tenha qualquer fonte de rendimento.
Relembrando a história da humanidade, confirma-se que sempre houve classes diferentes em todas as sociedade. Não me ocorrem excepções. A era comunista proclamou a sua abolição mas mesmo dentro dela havia os 'mais iguais que outros', no dizer de Jorge Orwell.
Fixemo-nos por agora naqueles que ganham abaixo de 500.
No escalonamento das diferentes classes existe esta que não sendo embora a mais baixa é uma classe numerosa e perfeitamente identificada e visível. Observa-se uma certa menorização e até desdém no trato com que as classes mais altas, mais abastadas, as olham para não dizer toleram. A ironia disto é que é precisamente esta classe, tida como menor, que desempenha os trabalhos mais difíceis e servis para a classe alta. É ela que lhes limpa as casas. É ela que lhes lava as ruas. É ela que lhes cuida dos filhos. É ela que, quase sempre na sombra, é a sua muleta para tudo, importante muleta, na condução de suas vidas. É ela ainda que, em finais de vida, cuidam deles nos lares, muitas vezes com enorme e abnegada dedicação. Porque se igoram então!?
De entre estes, há ainda os que vivem com pensões/reformas de 240/250 €. Há ainda os que recebem o rendimento mínimo. E ainda há quem não tenha qualquer fonte de rendimento.
Relembrando a história da humanidade, confirma-se que sempre houve classes diferentes em todas as sociedade. Não me ocorrem excepções. A era comunista proclamou a sua abolição mas mesmo dentro dela havia os 'mais iguais que outros', no dizer de Jorge Orwell.
Fixemo-nos por agora naqueles que ganham abaixo de 500.
No escalonamento das diferentes classes existe esta que não sendo embora a mais baixa é uma classe numerosa e perfeitamente identificada e visível. Observa-se uma certa menorização e até desdém no trato com que as classes mais altas, mais abastadas, as olham para não dizer toleram. A ironia disto é que é precisamente esta classe, tida como menor, que desempenha os trabalhos mais difíceis e servis para a classe alta. É ela que lhes limpa as casas. É ela que lhes lava as ruas. É ela que lhes cuida dos filhos. É ela que, quase sempre na sombra, é a sua muleta para tudo, importante muleta, na condução de suas vidas. É ela ainda que, em finais de vida, cuidam deles nos lares, muitas vezes com enorme e abnegada dedicação. Porque se igoram então!?
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
"PANDEMIA, GRIPE A" - "SUÍNA"
Por Carlos Henrique Custódio, jornalista - Brasil
A campanha mundial contra a «pandemia da gripe A» já rendeu cinco mil milhões de euros aos grandes laboratórios farmacêuticos, com o pormenor de a «pandemia» não ter existido, pelo linear facto de... ter sido inventada.
A acusação surge do próprio presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa, o alemão Wolfgang Wodarg, ao afirmar que a campanha da «falsa pandemia da gripe, criada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e outros institutos em benefício da indústria farmacêutica, é o maior escândalo do século em Medicina».
Este médico alemão é também responsável pela proposta a ser debatida com carácter de urgência no Conselho da Europa no próximo dia 25, alegando o exagero da OMS sobre os perigos da gripe A.
A acusação surge do próprio presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa, o alemão Wolfgang Wodarg, ao afirmar que a campanha da «falsa pandemia da gripe, criada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e outros institutos em benefício da indústria farmacêutica, é o maior escândalo do século em Medicina».
Este médico alemão é também responsável pela proposta a ser debatida com carácter de urgência no Conselho da Europa no próximo dia 25, alegando o exagero da OMS sobre os perigos da gripe A.
«O Conselho da Europa», acrescentou Wodarg, «vai organizar um debate sobre a influência da indústria farmacêutica na OMS e, posteriormente, serão informados dos resultados 47 parlamentos da Europa».
Os pormenores da tranquibérnia são avassaladores.
António Vaz Carneiro, Professor da Faculdade de Medicina de Lisboa, afirmou ao CM que os organismos científicos internacionais «reagiram de uma forma política, numa situação lamentável».
E pormenoriza: «A OMS avançou com a possibilidade, muito reduzida, de haver 71 milhões de mortos no Mundo [vítimas da gripe A].
A verdade é que até hoje morreram 12 mil no Mundo.
Valor muito abaixo da gripe sazonal, que só em Portugal mata dois mil por ano».
E esta monumental «previsão» da OMS, de que o Inverno faria 71 milhões de mortos no mundo com a gripe A, ainda por cima foi apresentada como uma «possibilidade reduzida», deixando no ar o terror de uma mortandade dantesca.
O que abriu caminho, obviamente, a que a generalidade dos países desenvolvidos (os únicos com dinheiro para gastar) se lançassem numa corrida à vacinação em massa.
As consequências são conhecidas, embora não haja, curiosamente, alarde do caso na comunicação social: as populações começaram a esquivar-se à toma da vacina ao verem os corpos clínicos e de enfermagem a dela também se furtarem; o Inverno, que traria uma mortandade de peste medieval, afinal parece que só «matou» o vírus da gripe A e, de repente, a Alemanha viu-se a braços com 25 milhões de vacinas excedentárias, a França com 50 milhões, a Espanha com 24 milhões, a Holanda com 19 milhões e a Suíça com 4,5 milhões (falando só de alguns casos), o que ao módico preço de 7,5 euros por dose dá uma batelada de milhões de euros deitados à rua, ou, melhor dizendo, lançados nas contas das grandes empresas farmacêuticas, cujos lucros também já estão devidamente contabilizados:
Até ao final deste 1.º trimestre de 2010, a Novartis vai embolsar 428 milhões de euros, a Sanofi 786 milhões, a Roche 1200 milhões e a GSK (norte-americana) uns módicos 2642 milhões.
Tudo graças a uma «pandemia» impingida ao Mundo a contra-relógio por entidades tão responsáveis como a Organização Mundial de Saúde e o Centro de Controlo de Doenças dos EUA e que são, nas palavras do Prof. Vaz Carneiro, «os grandes responsáveis por criarem um pânico infundado» com a gripe A. Aliás, tal como já haviam feito «com as vacas loucas e a gripe das aves»...
Na verdade, a grande pandemia que o Mundo enfrenta é mesmo o sistema capitalista que, obscenamente, até já doenças inventa para multiplicar os lucros. »
Os pormenores da tranquibérnia são avassaladores.
António Vaz Carneiro, Professor da Faculdade de Medicina de Lisboa, afirmou ao CM que os organismos científicos internacionais «reagiram de uma forma política, numa situação lamentável».
E pormenoriza: «A OMS avançou com a possibilidade, muito reduzida, de haver 71 milhões de mortos no Mundo [vítimas da gripe A].
A verdade é que até hoje morreram 12 mil no Mundo.
Valor muito abaixo da gripe sazonal, que só em Portugal mata dois mil por ano».
E esta monumental «previsão» da OMS, de que o Inverno faria 71 milhões de mortos no mundo com a gripe A, ainda por cima foi apresentada como uma «possibilidade reduzida», deixando no ar o terror de uma mortandade dantesca.
O que abriu caminho, obviamente, a que a generalidade dos países desenvolvidos (os únicos com dinheiro para gastar) se lançassem numa corrida à vacinação em massa.
As consequências são conhecidas, embora não haja, curiosamente, alarde do caso na comunicação social: as populações começaram a esquivar-se à toma da vacina ao verem os corpos clínicos e de enfermagem a dela também se furtarem; o Inverno, que traria uma mortandade de peste medieval, afinal parece que só «matou» o vírus da gripe A e, de repente, a Alemanha viu-se a braços com 25 milhões de vacinas excedentárias, a França com 50 milhões, a Espanha com 24 milhões, a Holanda com 19 milhões e a Suíça com 4,5 milhões (falando só de alguns casos), o que ao módico preço de 7,5 euros por dose dá uma batelada de milhões de euros deitados à rua, ou, melhor dizendo, lançados nas contas das grandes empresas farmacêuticas, cujos lucros também já estão devidamente contabilizados:
Até ao final deste 1.º trimestre de 2010, a Novartis vai embolsar 428 milhões de euros, a Sanofi 786 milhões, a Roche 1200 milhões e a GSK (norte-americana) uns módicos 2642 milhões.
Tudo graças a uma «pandemia» impingida ao Mundo a contra-relógio por entidades tão responsáveis como a Organização Mundial de Saúde e o Centro de Controlo de Doenças dos EUA e que são, nas palavras do Prof. Vaz Carneiro, «os grandes responsáveis por criarem um pânico infundado» com a gripe A. Aliás, tal como já haviam feito «com as vacas loucas e a gripe das aves»...
Na verdade, a grande pandemia que o Mundo enfrenta é mesmo o sistema capitalista que, obscenamente, até já doenças inventa para multiplicar os lucros. »
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Cavaco | Santana | Ordem Cristo
CAVACO SILVA, SANTANA LOPES, Grã-Cruz da Ordem Militar de CristoTalvez haja um – o próprio PSL – e quiçá mais meia dúzia de esperançosos santanistas que sejam capazes de reconhecer mérito à sua acção como primeiro-ministro. A forma (e conteúdo) como pegou no País foi desastrosa. Na altura a palavra mais usada e, diga-se, apropriada, era 'trapalhada'.
Jorge Sampaio, Presidente, fez bem em exonerá-lo. O País – todo – acolheu esse gesto. Ninguém queria lá PSL. Ficou demonstrado que não era homem para estar à frente dos destinos do País. Não fazia bem as coisas nem sabia o que estava a fazer. O País não confiava nele. Desastre.
Dito isto, chegamos à atribuição da medalha Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo.
Porquê? Porquê reconhecer pùblicamente esse mérito, digo, demérito?
Vejo algumas explicações, a saber:
- Cavaco Silva vai recandidatar-se em 2011 e isto é já um acto de campanha. Pretende assim mostrar a sua isenção e distanciamento partidários. Que está acima do simples dia à dia. Que é um Homem de Estado.
- Demonstra também, contràriamente ao que deseja, que não é – já se sabia – um Homem de Estado. Homem com dimensão, capaz de dar boas indicações ao País. Capaz de rupturas. De prestigiar os bons e condenar os maus actos. Preferiu, neste e noutros casos, lavar/distinguir a mediocridade. É mais um acto falhado de CS. Lembro aqui, outro acto falhado, a explicação desastrosa ao País no caso das escutas.
- É ainda um acto de cobardia política. Tendo presente as relações políticas entre ambos no passado, sabendo-se que sempre se pautaram por, no mínimo, discordâncias, esta distinção é incoerente, inconsequente e não é aceitável sob qualquer ponto de vista. É portanto cobardia. Gesto que poderia e deveria ter sido evitado. Lembro aqui que foi CS que tramou PSL com a célebre frase 'má moeda' e que nessa altura terá contribuído para o definitivo prego no caixão do seu governo e no seu futuro político.
Jorge Sampaio, Presidente, fez bem em exonerá-lo. O País – todo – acolheu esse gesto. Ninguém queria lá PSL. Ficou demonstrado que não era homem para estar à frente dos destinos do País. Não fazia bem as coisas nem sabia o que estava a fazer. O País não confiava nele. Desastre.
Dito isto, chegamos à atribuição da medalha Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo.
Porquê? Porquê reconhecer pùblicamente esse mérito, digo, demérito?
Vejo algumas explicações, a saber:
- Cavaco Silva vai recandidatar-se em 2011 e isto é já um acto de campanha. Pretende assim mostrar a sua isenção e distanciamento partidários. Que está acima do simples dia à dia. Que é um Homem de Estado.
- Demonstra também, contràriamente ao que deseja, que não é – já se sabia – um Homem de Estado. Homem com dimensão, capaz de dar boas indicações ao País. Capaz de rupturas. De prestigiar os bons e condenar os maus actos. Preferiu, neste e noutros casos, lavar/distinguir a mediocridade. É mais um acto falhado de CS. Lembro aqui, outro acto falhado, a explicação desastrosa ao País no caso das escutas.
- É ainda um acto de cobardia política. Tendo presente as relações políticas entre ambos no passado, sabendo-se que sempre se pautaram por, no mínimo, discordâncias, esta distinção é incoerente, inconsequente e não é aceitável sob qualquer ponto de vista. É portanto cobardia. Gesto que poderia e deveria ter sido evitado. Lembro aqui que foi CS que tramou PSL com a célebre frase 'má moeda' e que nessa altura terá contribuído para o definitivo prego no caixão do seu governo e no seu futuro político.
domingo, 17 de janeiro de 2010
Túnel do Marquês | Sá Fernandes
Quixotesco, pitoresco, romântico, irresponsável, demagógico. Vários qualificativos para dizer o mesmo. Mas dos mais aplicáveis ao caso Túnel do Marquês/Sá Fernandes, escolho demagógico e irresponsável. Claro que todos temos direito à liberdade de expressão e opinião e de pugnar pela justiça quando a vemos posta em causa. Porém tais direitos exigem responsabilidade e, no caso, por se tratar de um bem público, de redobrada responsabilidade. Movido por razões que ainda hoje se desconhecem mas onde os interesses pessoais e partidários estão seguramente, SF enceta uma batalha, hasteando a bandeira do bom senso e da boa gestão política, pretendo alterar as decisões doutrem. Não vou agora ajuizar se essa decisão doutrem foi boa ou má. O que me interessa neste momento é relevar a tomada de posição pública deste senhor e as consequências de tal acto. Depois de transitado em julgado, o tribunal não lhe deu razão. E, em consequência, e porque as obras estiveram paradas a aguardar o final do processo judicial, a autarquia em questão, a de Lisboa, vai ter de desembolsar para o empreiteiro mais 18.000.000 de euros para além do orçamentado. 18.000.000 M, repito. E o senhor viu garantida a sua continuidade na dita câmara como vereador, para cúmulo. Pelo meio foi saneado do partido, o Bloco de Esquerda. Cada um julgue por si de acordo com os dados que tenha sobre o assunto. Para mim essa atitude, irresponsável, repito, é totalmente condenável e é justo, isso sim, denunciá-la na esperança vã de que não se repita noutras paragens.
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
RENDAS | Sector Privado
Viajando, principalmente pelos EUA e mais precisamente por NY, fica-se com uma ideia bem clara s/ o funcionamento que esta área de negócio tem para sociedade e para a economia. Com efeito o arrendamento nos EU é tido como uma possibilidade de se fazer dinheiro, como outro negócio qualquer. Dá dinheiro? Pois invista-se. E o que é facto é que este sector funciona mesmo. Òbviamente a compra de casa própria também foi importante, concretamente com o impulso dado pelo ex-presidente Bill Clinton, ao difundir a ideia junto dos Bancos, para emprestarem dinheiro mais fàcilmente aos cidadãos. O dinamismo que a partir daí se observou no sector da construção nos EU, ajuda, com a chamada crise do sub-prime, a justificar a convulsão financeira em todo o mundo e muito em particular lá. Mas isso fica para outra altura.
Na Europa a dimensão desta questão é bem diferente e em Portugal tem também, como não podia deixar de ser, um comportamento muito próprio.
Até 1975 o sector funcionava pròsperamente. Havia aí um nicho de mercado de investimento possível e houve muitas pessoas que apostaram. As rendas compensavam o investimento e o sector existia. Deu-se o 25 de Abril. A estrutura económica e financeira em que até então assentava o país, simplesmente ruiu. E este sector acompanhou a queda para não mais se erguer. Até hoje. Os outros sectores económicos conseguiram-se renovar e florescer mas este não. As rendas congeladas mantiveram-se até 2006. Uma grande parte da população optou, por razões diversas, por comprar casa própria. Até porque a taxa de juros favorecia a solução. Todavia as rendas era um assunto pendente. Cada dia que passava esse componente clamava actualização e justiça. E os senhorios empobrecidos também.
Finalmente e depois da natural discussão na sociedade, que durou anos, apareceu alguém, na circunstância o PS na pessoa Eduardo Cabrita, que apresentou uma nova lei – NRAU – como sendo a SOLUÇÃO. Foi uma lei muito carregada de medos e fantasmas que respeitou exageradamente as pessoas pobres que viviam ainda nessas casas, e desconsiderando o sector e os senhorios acabou por aprovar a dita lei. Só que a montanha pariu um rato. A lei estava demasiado armadilhada, cheia de vírgulas e não funcionou de todo. Nem para o sector nem para os senhorios antigos e novos. As enormes expectativas de anos de sufoco para muitos e para o sector goraram-se. Simplesmente NÃO FUNCIONOU. Ainda hoje. A crise mundial acontece com as consequências conhecidas. Os Bancos apertaram o crédito, as pessoas deixaram de ter dinheiro fácil e o sector definhou até ao ponto que o conhecemos. Quando a possível solução poderia ser a capacidade de resposta do sector para o arrendamento, tal não aconteceu por razões de sequência.
Consta no do articulado do NRAU que, em anos em que não haja inflação ou que seja negativa, não haja os tradicionais e normais aumentos de rendas. O princípio em si mesmo até que não está mal. Se o aumento é para compensar a inflação e se esta não se verificar, não faz sentido aumentá-la. Está certo. Só que foi pràticamente o único segmento económico onde tal se verificou. Ou seja, mais uma vez os senhorios estão a subsidiar os inquilinos. Porquê? Porque não têm voz suficientemente audível nas instâncias próprias. Não são capazes de se organizarem em lóbi e fazerem valer os seus direitos como os demais.
Até quando esta diferenciação e marasmo? Continua a ser urgente que alguém retome o tema e lhe imprima actualidade. Esperamos que um qualquer partido o inscreva no seu programa eleitoral de modo a que uma nova lei seja implementada, uma lei capaz de revigorar este segmento da economia, o sector, os senhorios e os potenciais inquilinos.
Estas duas opções ao dispor das pessoas na solução da sua habitação - aluguer/compra -, contém duas consequências aparentemente conflituantes. Por um lado i), a solução de arrendamento, agiliza a mobilidade nacional, com impacto, nomeadamente, no emprego e na economia. Por outro ii), a solução compra de casa, não só fixa mais as pessoas a uma região como contribui, para muita gente - se bem gerido - para um investimento a longo prazo nas reformas que no nosso caso português é avisado fazer-se.
Na Europa a dimensão desta questão é bem diferente e em Portugal tem também, como não podia deixar de ser, um comportamento muito próprio.
Até 1975 o sector funcionava pròsperamente. Havia aí um nicho de mercado de investimento possível e houve muitas pessoas que apostaram. As rendas compensavam o investimento e o sector existia. Deu-se o 25 de Abril. A estrutura económica e financeira em que até então assentava o país, simplesmente ruiu. E este sector acompanhou a queda para não mais se erguer. Até hoje. Os outros sectores económicos conseguiram-se renovar e florescer mas este não. As rendas congeladas mantiveram-se até 2006. Uma grande parte da população optou, por razões diversas, por comprar casa própria. Até porque a taxa de juros favorecia a solução. Todavia as rendas era um assunto pendente. Cada dia que passava esse componente clamava actualização e justiça. E os senhorios empobrecidos também.
Finalmente e depois da natural discussão na sociedade, que durou anos, apareceu alguém, na circunstância o PS na pessoa Eduardo Cabrita, que apresentou uma nova lei – NRAU – como sendo a SOLUÇÃO. Foi uma lei muito carregada de medos e fantasmas que respeitou exageradamente as pessoas pobres que viviam ainda nessas casas, e desconsiderando o sector e os senhorios acabou por aprovar a dita lei. Só que a montanha pariu um rato. A lei estava demasiado armadilhada, cheia de vírgulas e não funcionou de todo. Nem para o sector nem para os senhorios antigos e novos. As enormes expectativas de anos de sufoco para muitos e para o sector goraram-se. Simplesmente NÃO FUNCIONOU. Ainda hoje. A crise mundial acontece com as consequências conhecidas. Os Bancos apertaram o crédito, as pessoas deixaram de ter dinheiro fácil e o sector definhou até ao ponto que o conhecemos. Quando a possível solução poderia ser a capacidade de resposta do sector para o arrendamento, tal não aconteceu por razões de sequência.
Consta no do articulado do NRAU que, em anos em que não haja inflação ou que seja negativa, não haja os tradicionais e normais aumentos de rendas. O princípio em si mesmo até que não está mal. Se o aumento é para compensar a inflação e se esta não se verificar, não faz sentido aumentá-la. Está certo. Só que foi pràticamente o único segmento económico onde tal se verificou. Ou seja, mais uma vez os senhorios estão a subsidiar os inquilinos. Porquê? Porque não têm voz suficientemente audível nas instâncias próprias. Não são capazes de se organizarem em lóbi e fazerem valer os seus direitos como os demais.
Até quando esta diferenciação e marasmo? Continua a ser urgente que alguém retome o tema e lhe imprima actualidade. Esperamos que um qualquer partido o inscreva no seu programa eleitoral de modo a que uma nova lei seja implementada, uma lei capaz de revigorar este segmento da economia, o sector, os senhorios e os potenciais inquilinos.
Estas duas opções ao dispor das pessoas na solução da sua habitação - aluguer/compra -, contém duas consequências aparentemente conflituantes. Por um lado i), a solução de arrendamento, agiliza a mobilidade nacional, com impacto, nomeadamente, no emprego e na economia. Por outro ii), a solução compra de casa, não só fixa mais as pessoas a uma região como contribui, para muita gente - se bem gerido - para um investimento a longo prazo nas reformas que no nosso caso português é avisado fazer-se.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
12JAN2010_Sismo no Haiti
Um sismo de 7.0 na escala de Richter atingiu cerca das 22h50 a costa do Haiti. O epicentro localizou-se a 15 quilómetros a sudoeste de Port-au-prince e a 10 de profundidade, informa o USGS - U.S. Geological Survey.Depois do primeiro abalo sísmico, seguiram-se já três réplicas: 5.9, 5.5 e 5.1 na escala de Richter."É uma catástrofe de enormes proporções", afirmou já um membro do governo do Haiti. O embaixador do país nos Estados Unidos já apelou a ajuda norte-americana no terreno. Há registo de pessoas a chorar, em pânico. O palácio presidencial da capital caiu e um jornalista da Reuters afirma ter visto dezenas de mortos e feridos entre os escombros. Mais de 100.000 mortos ...
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
A defesa da liberdade_09JAN2010
'Independentemente dos argumentos com alguma razoabilidade (à mistura, por vezes, com preconceitos desajustados), a verdade é que já não era possível prolongar por mais tempo uma questão que está resolvida em todos os países democráticos e com um grau civilizacional elevado: o casamento de pessoas do mesmo sexo.
É uma questão pura de liberdade. Em rigor, não há nenhum argumento sólido que contrarie o direito de dois adultos se unirem pela lei do casamento. E, sem dúvida, é um sinal inequívoco de que em Portugal respeitamos as minorias, acolhemos os seus direitos, enquanto cidadãos de pleno direito, e não nos detemos em velhos preconceitos ou em teses passadistas. José Sócrates foi inflexível e determinado, apesar de cuidadoso com a opinião dos opositores.
Esta matéria foi inscrita há muito tempo nos propósitos do PS, vertido no Programa do Governo sufragado pelos eleitores e, por isso, com inteira coerência e legitimidade, só nos podia conduzir à discussão e aprovação no Parlamento de uma lei que acabasse com esta discriminação. A sua coragem era importante e não falhou na hora da verdade.
Também por isso, Sócrates deixa o seu nome ligado ao progresso social, à modernidade, à salvaguarda de direitos legítimos. A Democracia cumpriu-se e saiu honrada ao consagrar os direitos, liberdade e garantias dos cidadãos. Uma das suas preocupações é não adoptar uma lógica impositiva às minorias, sobretudo quando é claro que lhes assiste o direito e a razão. É neste contexto que é aceitável que não haja referendo. Com todo o respeito pela minoria que lutou por esse objectivo, é óbvio que os direitos não se referendam.
A vontade maioritária que legitima a Democracia não pode chegar ao ponto de decidir se os direitos fundamentais devem existir ou não. Aos partidos de esquerda que acompanharam o PS é-lhes devido também o mérito deste avanço civilizacional. Acho, no entanto, que foram imprudentes quando quiseram aprovar a lei do casamento e, cumulativamente, a de adopção, não percebendo que essa posição extremada era insensata.
A consideração em dois tempos distintos de matérias delicadas que mexem com a sensibilidade dos cidadãos e chocam com hábitos seculares é uma atitude avisada, até porque o casamento é um direito indiscutível e a adopção, quando muito, é uma prerrogativa que envolve terceiras pessoas. O Governo andou bem, a Assembleia da República fez História – e é gratificante viver num país que consagre e respeite as liberdades'.
______________________É uma questão pura de liberdade. Em rigor, não há nenhum argumento sólido que contrarie o direito de dois adultos se unirem pela lei do casamento. E, sem dúvida, é um sinal inequívoco de que em Portugal respeitamos as minorias, acolhemos os seus direitos, enquanto cidadãos de pleno direito, e não nos detemos em velhos preconceitos ou em teses passadistas. José Sócrates foi inflexível e determinado, apesar de cuidadoso com a opinião dos opositores.
Esta matéria foi inscrita há muito tempo nos propósitos do PS, vertido no Programa do Governo sufragado pelos eleitores e, por isso, com inteira coerência e legitimidade, só nos podia conduzir à discussão e aprovação no Parlamento de uma lei que acabasse com esta discriminação. A sua coragem era importante e não falhou na hora da verdade.
Também por isso, Sócrates deixa o seu nome ligado ao progresso social, à modernidade, à salvaguarda de direitos legítimos. A Democracia cumpriu-se e saiu honrada ao consagrar os direitos, liberdade e garantias dos cidadãos. Uma das suas preocupações é não adoptar uma lógica impositiva às minorias, sobretudo quando é claro que lhes assiste o direito e a razão. É neste contexto que é aceitável que não haja referendo. Com todo o respeito pela minoria que lutou por esse objectivo, é óbvio que os direitos não se referendam.
A vontade maioritária que legitima a Democracia não pode chegar ao ponto de decidir se os direitos fundamentais devem existir ou não. Aos partidos de esquerda que acompanharam o PS é-lhes devido também o mérito deste avanço civilizacional. Acho, no entanto, que foram imprudentes quando quiseram aprovar a lei do casamento e, cumulativamente, a de adopção, não percebendo que essa posição extremada era insensata.
A consideração em dois tempos distintos de matérias delicadas que mexem com a sensibilidade dos cidadãos e chocam com hábitos seculares é uma atitude avisada, até porque o casamento é um direito indiscutível e a adopção, quando muito, é uma prerrogativa que envolve terceiras pessoas. O Governo andou bem, a Assembleia da República fez História – e é gratificante viver num país que consagre e respeite as liberdades'.
Emídio Rangel, Jornalista
domingo, 10 de janeiro de 2010
sábado, 9 de janeiro de 2010
Esclarecimento
Os posts depois deste, são a reposição de alguns publicados nos Jornais, em datas anteriores.
MST
Sujeitinho polémico este, hein!?O s/ melhor papel é, apesar de tudo, como escritor. Aí tem imaginação e coerência. Como politólogo, acerta n'algumas. Ex.: 'professores'. A maior parte das vezes é um botabaixista militante. Está sempre tudo errado. Não diz como fazer bem nem ajuda a criar uma corrente positiva alternativa. Isso também eu...
MRS
O 'inteligente', Marcelo Rebelo de Sousa nas s/ 'conversas em família' de Domingo - defendendo causa própria e corporativa-, declarava que os funcionários públicos tinham um estatuto especial na sociedade, traduzindo por 'missão de dedicação à sociedade'.
Utilizar a catedra de todos nós para defender o seu fim de mês e dos seus ...
Caro Marcelo, s/ opinião é ofensiva para os privados.
Governo Minoritário
Apenas para sublinhar, copiando: só os políticos inconscientes e simplesmente interessados em chegar ao poder a qualquer preço, podem apregoar a viabilidade de um governo minoritário. Portugal é a única democracia da Europa, dos vinte sete, que tem um Governo apoiado por apenas um partido minoritário no Parlamento. Mesmo a Dinamarca, Estónia e Bulgária (a Espanha é um caso especial), em que o Governo não tem uma maioria parlamentar de suporte, têm coligações na governação.
Estado de Direito
Vivemos num Estado de Direito (e ainda bem que assim é). Logo TODOS estão sob a alçada das mesmas leis e, clarificando, sob a alçada de leis já feitas/em vigor. (Se alguém não gosta delas, isso é outra coisa e tem de votar em partidos que se proponham alterá-las no sentido que deseja). Mas no caso do "Sr. Engº J. Sócrates" têm de ser aplicadas as ditas leis, já em vigor, e não aquelas que desejaríamos, cada um de nós, ver aplicadas. Se a lei diz que o Juiz de Instrução (o de Aveiro) não pode instruir qualquer processo ao "Sr. Engº." sem o prévio consentimento do STJ e se o fez, não cumpriu a lei, ele próprio. Porque o fez? Não sei. Mas ficou, ele também, sob suspeita. As intenções dele são postas em causa, òbviamente. Ou é mau profissional ou persseguia outros objectivos. VIVA O ESTADO DE DIREITO.
JPP
Pacheco Pereira ganha a vida ($$$$) com a imprensa. Cria factos políticos, muitos deles mal fundamentados, para conseguir aguentar-se sempre à tona. É bom de ' verbo ', que é de resto o que a imprensa quer. A imprensa recruta pessoas não pela s/ mais valia para a sociedade mas por não bloquearem nunca. É o caso de JPP. Tem sempre resposta - muitas respostas - para tudo. O homem sabe de tudo... E depois quer ser acreditado!
É um maldizente crónico incluíndo da própria família (política). O que para ele interessa, como atrás disse, são os $$$$.
Este homem não identifica nunca qualquer rumo positivo para o futuro da sociedade. Alimenta-se e quer alimentar os outros de rancor e até ódio. É claro que são estes sentimentos que 'vendem' na imprensa, infelizmente. É DEPRIMENTE ouví-lo. Ele e o Medina Carreia não fazem falta a qualquer sociedade. Não constroem nada. Parecem abutres que vivem e bem, diga-se, à custa da maldicência.
O QUE A N/ SOCIEADE PRECISA É DE ALGUÉM QUE INDIQUE RUMOS REALIZÁVEIS e isso compete aos INTELECTUAIS e POLÍTICOS, nomeadamente.
É um maldizente crónico incluíndo da própria família (política). O que para ele interessa, como atrás disse, são os $$$$.
Este homem não identifica nunca qualquer rumo positivo para o futuro da sociedade. Alimenta-se e quer alimentar os outros de rancor e até ódio. É claro que são estes sentimentos que 'vendem' na imprensa, infelizmente. É DEPRIMENTE ouví-lo. Ele e o Medina Carreia não fazem falta a qualquer sociedade. Não constroem nada. Parecem abutres que vivem e bem, diga-se, à custa da maldicência.
O QUE A N/ SOCIEADE PRECISA É DE ALGUÉM QUE INDIQUE RUMOS REALIZÁVEIS e isso compete aos INTELECTUAIS e POLÍTICOS, nomeadamente.
'Gurus', precisam-se!
É publicada e publicitada regularmente na imprensa, escrita e falada, opinião de muita gente. Liberdade de expressão é também isso: circulação livre de opiniões. Ok. Acontece porém que, muitos desses opinion makers, não têm de facto opinião própria, opinião fundamentada, estudada, alicerçada pelo próprio. Grande parte deles limitam-se a revestir com literatura pessoal, mais ou menos conseguida, opiniões de meia dúzia de 'pensantes' nacionais. Como que lhe compram as ideias ou, então, seguem nessa procissão, por razões de ordem política, religiosa, de grupo, corporativa, sindical... Gurus, são raros. Na n/ praça talvez dois, três. Os outros são cangurus, que replicam ideias feitas, engrossando assim este ou aquele carrossel, alegórico muitas vezes. Por ser tão frequente, começamos a aceitá-los como normal. Sabemos que imprensa não criva os convidados.
A imprensa, que quer ter bons shares, selecciona os o.m. pela s/ capacidade falante, de não bloquearem, não ficarem sem palavra, ter sempre conversa, em todas as situações. E disso há por aí em abundância. Demais. Até ganham uns cobres. Há quem viva só disso ou quase. Isto explica de resto o clima reinante que se vive no país: clima de pessimismo generalizado, transportado por esses o.m. que proliferam por aí como cogumelos daninhos. Raramente se vêm/ouvem/lêem opiniões que tracem rumos claros e exequíveis para o País. E é o que está a fazer falta: geração de correntes de opinião, várias naturalmente, mas que apontem saídas. Seria com o engrossar desta ou daquela corrente que se poderia/deveria construir o futuro. Porque alicerçada/apoiada em correntes fortes, seria garantia de futuro. GURUS PRECISAM-SE. o.m., nem por isso.
A imprensa, que quer ter bons shares, selecciona os o.m. pela s/ capacidade falante, de não bloquearem, não ficarem sem palavra, ter sempre conversa, em todas as situações. E disso há por aí em abundância. Demais. Até ganham uns cobres. Há quem viva só disso ou quase. Isto explica de resto o clima reinante que se vive no país: clima de pessimismo generalizado, transportado por esses o.m. que proliferam por aí como cogumelos daninhos. Raramente se vêm/ouvem/lêem opiniões que tracem rumos claros e exequíveis para o País. E é o que está a fazer falta: geração de correntes de opinião, várias naturalmente, mas que apontem saídas. Seria com o engrossar desta ou daquela corrente que se poderia/deveria construir o futuro. Porque alicerçada/apoiada em correntes fortes, seria garantia de futuro. GURUS PRECISAM-SE. o.m., nem por isso.
Dividas dos PiiGs
Grécia (135% da dívida em % do PIB), Itália (118% ), Irlanda (96%), Portugal (91%), Espanha (74%)
FP/P
Professores
Não tenho qualquer animosidade contra os professores no geral. Tenho inclusive amigos professores. Outra coisa porém é posicionar a classe no seu lugar na sociedade. Cada um terá a s/ opinião e eu tenho a minha. E a m/ é, também pelo contexto em que vivemos nos últimos tempos e principalmente pelo desfecho de hoje, francamente crítica. O mais possível. E digo porquê. Tenho para mim que a classe dos professores é, como muitas outras, digna de respeito. Mas não mais que as outras. Não defendo privilégios especiais para eles. São uma parte importante da sociedade mas não mais relevante que muitas outras. Não compreendo nem aceito, nem acho justo que se tentem distanciar das outras classes e reivindiquem condições únicas de vida e de reforma. Não, de todo.
A 'luta' que ùltimamente alimentaram para solidificarem regalias que pràticamente ninguém mais tem, e garantirem um bom presente e um óptimo futuro, classifica-se de oportunista e de propósitos distanciadores do resto da sociedade. E isso não é aceitável. Sabemos que há classe diferenciadas. Sempre haverá. Mas não é o caso. Por outro lado é uma classe que é sustentada pelo erário público. Pelo dinheiro de todos. E isto é uma componente importante da questão. Ninguém vê com bons olhos nem aceita uma classe assim tão distinguida e regalias perpetuadas. E que, tantas pessoas vivam tão mal, muitas no limiar ou abaixo da pobreza dependendo das migalhas do orçamento do estado por não terem força reivindicativa para mais. Como explicar esta diferenciação a esses cidadãos? Com este final das negociações a sociedade ficou mais desigual. O país ficou pior em muitos domínios. O governo mais fraco. Os pobres mais pobres e os ricos mais ricos. Perdeu-se a grande oportunidade de uma sociedade mais equilibrada. É pena. Demorarão agora vários anos até alguém ter coragem política para retomar o assunto. Até lá alguns continuarão a viver bem e outros menos bem. Muito menos bem, mesmo. E, naturalmente, a Educação vai continuar na mesma. Aí nada melhorará.
A 'luta' que ùltimamente alimentaram para solidificarem regalias que pràticamente ninguém mais tem, e garantirem um bom presente e um óptimo futuro, classifica-se de oportunista e de propósitos distanciadores do resto da sociedade. E isso não é aceitável. Sabemos que há classe diferenciadas. Sempre haverá. Mas não é o caso. Por outro lado é uma classe que é sustentada pelo erário público. Pelo dinheiro de todos. E isto é uma componente importante da questão. Ninguém vê com bons olhos nem aceita uma classe assim tão distinguida e regalias perpetuadas. E que, tantas pessoas vivam tão mal, muitas no limiar ou abaixo da pobreza dependendo das migalhas do orçamento do estado por não terem força reivindicativa para mais. Como explicar esta diferenciação a esses cidadãos? Com este final das negociações a sociedade ficou mais desigual. O país ficou pior em muitos domínios. O governo mais fraco. Os pobres mais pobres e os ricos mais ricos. Perdeu-se a grande oportunidade de uma sociedade mais equilibrada. É pena. Demorarão agora vários anos até alguém ter coragem política para retomar o assunto. Até lá alguns continuarão a viver bem e outros menos bem. Muito menos bem, mesmo. E, naturalmente, a Educação vai continuar na mesma. Aí nada melhorará.
Professores
Faltava conhecer este dado, para se ajuizar melhor da 'luta' dos profs. Ou seja: são todos promovidos e sem quotas. VIVA OS PROFS. Paga Sócrates. Vai ao orçamento e paga a esta gente que têm os melhores ordenados e melhores reformas sem ter que se esforçar. Está sempre garantido. Se o orçamento não tiver dinheiro, é simples, não aumentes os reformados da Segurança Social. Não faças investimentos públicos ...
Já antes apoiava a Ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues. Agora, com reforçada razão, apoio Isabel Alçada, embora sabendo que já fez excessivas cedências a esta classe. Mais, ao não querer aceitar o que os sindicatos tanto querem, está a por em causa, e bem, a classificação futura da continuidade dos 83% com BONS. Isto é, ela sabe que, os professores avaliarão os seus pares por esta mesma bitola. E os profs também. Por isso é que estão tão empenhados em garantir a continuidade.
Já antes apoiava a Ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues. Agora, com reforçada razão, apoio Isabel Alçada, embora sabendo que já fez excessivas cedências a esta classe. Mais, ao não querer aceitar o que os sindicatos tanto querem, está a por em causa, e bem, a classificação futura da continuidade dos 83% com BONS. Isto é, ela sabe que, os professores avaliarão os seus pares por esta mesma bitola. E os profs também. Por isso é que estão tão empenhados em garantir a continuidade.
Professores
Mário Nogueira! O grande condutor da classe trabalhadora, pobre e oprimida. Homens assim fazem falta ao País. Homens que lutam até ao limite para proteger o seus. Como 1º ministro seria óptimo: daria a todos o que está a conseguir para os Profs. Donde virá o dinheiro? Que importa! Quanto recebem os reformados da Seg Social? Que importa! O que realmente importa é a barriga cheia de meia dúzia (os Profs) com dinheiro que sai do mesmo saco do de todos nós, que recebemos uma côdea.CLASSE PREVILEGIADA ESTA,HEIN?